Onda de calor deixa 1.500 mortos na França

Cerca de metade das vítimas tinha mais de 75 anos, segundo ministra da saúde

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São Paulo e Paris | Reuters

A onda de calor intensa que atingiu a França —com temperaturas que chegaram a 46º graus, recorde no país— em junho e julho deste ano causou a morte de aproximadamente 1.500 pessoas.

Entre elas, cerca de metade tinha mais de 75 anos. Os dados mostram aumento de 9,1% em relação à média anual de óbitos durante o verão, declarou Agnès Buzyn, ministra da saúde, em entrevista à rádio France Info. 

Em frente à Torre Eiffel, homem mergulha na fonte, localizada no parque em torno do monumento, para escapar do  calor intenso
Turistas entram em fonte em frente a Torre Eiffel, em 7 de agosto de 2018, em Paris. - DANIELA SOUZA / FOLHAPRESS

O total de mortes, no entanto, foi dez vezes menor em relação à última onda de calor que assolou o país, em 2003, que durou 20 dias e levou à morte de 19.490 pessoas, segundo dados do Inserm, instituto francês de pesquisa e saúde. 

"Destes 1.500 mortos, a metade tinha mais de 75 anos", explica Buzyn, mas "há também adultos, e até mais jovens, que foram impactados pelo calor".

A ministra também afirmou que, apesar das dificuldades, o país conseguiu diminuir o número de fatalidades, "graças à prevenção e às campanhas que a população absorveu".

Segundo o jornal Le Monde, a publicação do relatório referente às ondas de calor, em especial à mortalidade no período, demora cerca de um mês, tempo necessário para analisar os dados e verificar a relação entre o aumento de mortes e as temperaturas elevadas. 

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