Dois corpos são encontrados em loja chilena incendiada durante protestos

Causas das mortes serão divulgadas após realização de autópsia

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Santiago | AFP e Reuters

Dois corpos carbonizados foram encontrados neste sábado (21) em uma loja de roupas de Valparaíso, no Chile, incendiada durante um protesto no final de novembro.

A polícia foi acionada pela gerente do estabelecimento, que havia encontrado um cadáver no sótão. Durante as buscas, as autoridades encontraram um segundo corpo no subsolo —até então inacessível após inundação causada pelo trabalho dos bombeiros.

Os resultados das investigações feitas no local serão entregues ao Ministério Público chileno. As causas das mortes serão divulgadas após realização de autópsia pelo Serviço Médico Legal (SML).

Iniciados há dois meses, os protestos no Chile já contabilizam ao menos 26 pessoas mortas. As forças de segurança do país têm sofrido críticas da comunidade internacional devido ao uso excessivo de violência para conter a movimentação social contra o governo do presidente Sebastián Piñera. 

Na tarde de sexta-feira (20), um blindado da polícia prensou um manifestante contra um outro veículo blindado em Santiago. Os oficiais tentavam dispersar uma manifestação não autorizada nos arredores da praça Baquedano, segundo o jornal La Tercera. 

O vídeo com o momento do atropelamento foi amplamente divulgado nas redes sociais. O jovem sofreu uma fratura de pélvis, segundo o Instituto Nacional de Direitos Humanos do Chile.

O episódio está sendo investigado por promotores chilenos. Até agora, apenas um policial foi convocado a depor em audiência preliminar sobre acusações graves de danos corporais, segundo um promotor regional.

Bombeiros combatem incêndio em farmácia de Valparaíso, no Chile - Javier Torres — 21.out.2019/AFP
  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Tópicos relacionados

Leia tudo sobre o tema e siga:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.