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Não a qualquer interferência externa em assuntos de Hong Kong

Há provas que apontam para forte ligação entre as forças externas anti-China e os praticantes de violência de Hong Kong

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Yang Wanming

A Região Administrativa Especial de Hong Kong da China é conhecida pelo estado de lei e estabilidade. Todavia, nos últimos seis meses, a escalada das atividades criminosas caracterizadas pela violência e radicalismo tem vindo a colocar a região num cenário perigoso.

Como apontou o presidente Xi Jinping na Cúpula do Brics (bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), “acabar com a violência e restaurar a ordem é a tarefa mais urgente de Hong Kong neste momento”. 

Manifestantes no distrito de Causeway Bay, em Hong Kong - 8.dez.2019 - Laurel Chor/Reuters

É firme a resolução do governo chinês na defesa da soberania nacional, a segurança e os interesses de desenvolvimento, na implementação do princípio de “um país, dois sistemas” e no combate a qualquer interferência das forças externas nos assuntos de Hong Kong.

O flagelo da violência é um câncer para o desenvolvimento social de Hong Kong. Os criminosos radicais afirmam serem manifestantes pacíficos, porém o que se vê são lojas destruídas, incêndios ateados, trânsito paralisado, cidadãos atacados e os alunos e professores da China continental agredidos.

Essas práticas desprezíveis estão ameaçando a ordem legal, a segurança social e o bem-estar do povo. Afetada pela violência, a economia de Hong Kong sofreu a primeira recessão técnica da última década, com a desaceleração do crescimento geral de renda.

Há amplas provas que apontam para uma forte ligação entre as forças externas anti-China e os praticantes de violência de Hong Kong, que, juntos, embelezaram os crimes violentos, acusaram a polícia pelas suas ações legítimas em defesa da lei e a ordem, intimidaram os cidadãos de bem que tentaram impedir a violência, visando assim uma escalada incessante  da situação.

Os Estados Unidos chegaram ao ponto de aprovar a chamada Lei de Hong Kong, numa tentativa de exercer a hegemonia sob o disfarce de “direitos humanos” e “democracia”. Tal prática é uma interferência flagrante nos assuntos internos da China e uma violação brutal das leis nacionais e dos princípios das relações internacionais.

“Um país, dois sistemas” é a pedra angular da prosperidade e estabilidade de Hong Kong. Desde o seu retorno à pátria, Hong Kong manteve a prosperidade e a estabilidade. A população local desfruta de direitos democráticos e liberdade sem precedentes, incluindo o alto grau de autonomia e o direito às manifestações pacíficas. 

A prática prova que “um país, dois sistemas” é o melhor arranjo institucional para manter a segurança, a ordem, a prosperidade e a estabilidade de longo prazo de Hong Kong, que são reconhecidas mundialmente.

Os assuntos de Hong Kong são internos da China. O governo chinês se opõe a qualquer força estrangeira que aponta o dedo para os assuntos de Hong Kong e continuará a aderir a “um país, dois sistemas”, a apoiar o Governo da Região Administrativa Especial de Hong Kong a punir os crimes violentos conforme a lei, de modo a manter o Estado de Direito e a ordem, e a devolver a estabilidade e a tranquilidade para Hong Kong e o seu povo.

Yang Wanming é embaixador da China no Brasil

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