O papa Francisco pediu nesta quarta-feira (25) "esperança para todo o continente americano, onde várias nações estão passando por um período de agitação social e política", durante sua tradicional mensagem de Natal na praça de São Pedro.
O pontífice, que é argentino, lançou palavras específicas para a Venezuela, pedindo que "o pequeno menino de Belém anime o amado povo venezuelano" e que o país receba a ajuda de que precisa.
Vários países da América do Sul vêm passando por um período de turbulência, como é o caso do Chile, palco de manifestações contra o governo desde outubro, da Bolívia, que vive momento de incertezas desde a renúncia do presidente Evo Morales, da Colômbia, que viu uma série de protestos contra o presidente Iván Duque, e do Equador, que passou por forte agitação política contra medidas do presidente Lenín Moreno.
Francisco também elogiou "os esforços daqueles que lutam para alcançar a justiça e a reconciliação, e se esforçam para superar as várias crises e as inúmeras formas de pobreza que ofendem a dignidade de cada pessoa".
O papa também exortou a comunidade internacional a "garantir a segurança no Oriente Médio, particularmente na Síria".
"Que Cristo inspire os governantes e a comunidade internacional a encontrar soluções que garantam a segurança e a coexistência pacífica dos que estão na região e ponha fim aos sofrimentos", disse o papa. "Que Cristo seja a luz para tantas crianças que sofrem a guerra e os conflitos no Oriente Médio e em vários países do mundo".
O pontífice também pediu uma solução para a crise política no Líbano e denunciou a ação de grupos extremistas no continente africano, particularmente em Burkina Faso, Mali, Níger e Nigéria.
Ao falar das várias zonas do planeta que atravessam conflitos, o papa enfatizou que os habitantes da Terra Santa aguardam dias de paz, segurança e prosperidade.
Ele também mencionou as tensões sociais no Iraque e a grave crise humanitária no Iêmen. E se referiu à Ucrânia, "que aspira a soluções concretas para alcançar uma paz duradoura".
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