Controlar suas próprias regras de comércio exterior, a legislação e o sistema de imigração são os três principais focos do primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, quando fala sobre sua proposta para o brexit.
Segundo os conservadores, se o partido obtiver maioria nas eleições desta quinta (12) e o país sair do bloco no final de janeiro de 2020, as novas regras de imigração valeriam a partir de 2021.
De acordo com o governo, cerca de 627 mil novos imigrantes entraram no país em 2018, acrescentando 283 mil pessoas à população em 2018. Cerca de 345 mil deixaram o país.
Na prática, Boris quer dificultar a entrada de estrangeiros sem qualificação e sem emprego garantido.
Hoje, cidadãos europeus podem entrar e trabalhar no país, e a imigração de trabalhadores menos qualificados de outras nacionalidades é facilitada por regras da União Europeia (UE) que têm a reunião de famílias como um critério.
Com o brexit, o Reino Unido deixa de seguir regra da UE.
No domingo (8), Boris divulgou seu plano para imigração, que teria três níveis. O primeiro seria um processo rápido para candidatos extremamente qualificados, empresários ou profissionais premiados.
O segundo compreenderia a emissão de vistos temporários para trabalhadores não qualificados, mas que atuem em setores com falta de mão de obra, como a agricultura em temporada de colheita.
O terceiro seria a adoção de um sistema que prioriza trabalhadores qualificados semelhante ao da Austrália, no qual são atribuídos pontos de acordo com idade, qualificação e experiência profissional dos candidatos.
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