Os Estados Unidos responderam nesta quinta-feira (12) a um ataque no Iraque que matou dois militares americanos e um membro do serviço britânico no dia anterior.
De acordo com o Pentágono, a retaliação teve como alvo cinco instalações para armazenamento de armas usadas por membros da milícia pró-Irã Kataib Hizbollah. Em um comunicado, o Exército iraquiano afirma que os ataques aéreos americanos atingiram quatro localidades.
O grupo é acusado de matar, em dezembro, um empreiteiro americano no Iraque, o que levou a um ciclo de confrontos cujo ápice foi o assassinato de Qassim Suleimani, principal general iraniano.
Nesta quinta, o Pentágono culpou o Kataib Hizbollah pelo ataque realizado na quarta (11), no qual militantes dispararam foguetes a partir de um caminhão, atingindo a base de Taji, no norte de Bagdá.
As Forças Armadas americanas não estimaram quantas pessoas podem ter sido mortas na ação retaliatória. Não há a indicação, até o momento, de que o ataque visava alvos de alto nível, como ocorreu em janeiro, quando Suleimani foi morto.
Esta foi a quarta vez nos últimos meses que o Exército americano ataca a milícia. Na ação em que o general iraniano foi morto, Abu Mahdi al-Muhandis, fundador do grupo, também foi assassinado.
Não está claro se os ataques vão impedir outras ações do grupo. O ataque com foguetes contra Taji ocorreu no que seria o 63º aniversário de Suleimani, sugerindo que os militantes ainda buscam vingança.
Nesse ataque, 14 funcionários da coalizão liderada pelos EUA também foram feridos, incluindo britânicos, poloneses e outros. Empreiteiros da indústria privada estavam entre eles.
O general do Exército dos EUA Mark Milley, chefe do Estado-Maior Conjunto dos Estados Unidos, disse que cinco dos feridos foram classificados como urgentes, sugerindo ferimentos graves que podem exigir rápida evacuação médica.
A Grã-Bretanha identificou o membro de serviço britânico morto no ataque como Lance Corporal Brodie Gillon, 26. Os Estados Unidos ainda não disseram quem são os membros do Exército mortos.
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