O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira (5) que a força-tarefa criada pela Casa Branca para combater o coronavírus no país passará a ter foco na reabertura do país, em vacinas e terapias.
Trump elogiou ações do grupo, como o apoio para o aumento da produção de respiradores artificiais e da realização de testes.
"Por causa de seu sucesso, a Força-Tarefa continuará por tempo indeterminado com foco em SEGURANÇA E EM ABRIR NOSSO PAÍS DE NOVO. Poderemos adicionar ou retirar pessoas dela, conforme for apropriado. A Força-Tarefa tambem será muito focada em vacinas e terapias. Obrigado!", escreveu o presidente.
O anúncio, feito, em uma rede social, confirma a informação antecipada pelo New York Times na terça (5), de que a força-tarefa passaria por mudanças e poderia perder poderes.
O grupo é chefiado pelo vice-presidente americano, Mike Pence, e conta com especialistas em saúde e logística.
De acordo com o jornal, funcionários de alto escalão envolvidos na força-tarefa foram avisados por uma das conselheiras de Pence, Olivia Troye, de que a equipe poderia ser gradualmente dissolvida.
Segundo autoridades ouvidas pelo jornal, o encerramento da equipe talvez nunca seja oficialmente anunciado, já que a decisão poderia insuflar críticas sobre a eficácia das políticas dos EUA contra o coronavírus.
Porém, ainda segundo o New York Times, um grupo liderado por Jared Kushner, genro do presidente dos EUA, Donald Trump, tem funcionado como uma força-tarefa paralela à oficial, e é provável que esse grupo continue trabalhando.
O jornal disse que, entre outras questões, Kushner tem discutido um novo papel para que alguém supervisione o desenvolvimento de tratamentos terapêuticos.
Embora as recomendações da força-tarefa oficial tenham sido deixadas de lado por Trump em diversas ocasiões, o grupo serviu como o mais próximo do que a Casa Branca teve de uma resposta centralizada à pandemia.
Apesar da taxa de novas infecções e mortes ter caído em Nova York, ela continuou a crescer em grande parte do país. Diversas projeções sugerem que as mortes permanecerão em níveis elevados nos próximos meses ou poderão aumentar com o relaxamento da quarentena nos estados americanos.
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