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Arábia Saudita reduz peregrinação a Meca para evitar coronavírus

Um dos maiores encontros religiosos do mundo será restrito a residentes no país

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Cairo | Reuters

A Arábia Saudita confirmou, nesta segunda (22), a realização da tradicional peregrinação do Hajj.

O ritual anual, que ocorre no final de julho, é um dos maiores encontros religiosos no mundo, mas corria risco de ser cancelado devido à pandemia do novo coronavírus.

Desta vez, no entanto, a Arábia Saudita não receberá as cerca de 2 milhões de pessoas que costumam passar pelo país devido à peregrinação. Neste ano, o encontro será restrito a pessoas que residem na Arábia Saudita, segundo a agência de notícias do governo saudita.

Peregrinos participam de encontro em Meca antes do início do Hajj em 2019
Peregrinos participam de encontro em Meca antes do início do Hajj em 2019 - Fethi Belaid - 8.ago.19/AFP

O total de participantes também deve ser limitado, mas o número não foi divulgado.

A decisão foi tomada para evitar a disseminação da Covid-19, considerando o aumento no número de casos ao redor do mundo, a falta de vacina e a dificuldade de manter o distanciamento social entre o elevado número de peregrinos que vêm de outros cantos do mundo, segundo nota emitida pelo ministério do Hajj e Umrah.

“Essa decisão foi tomada para assegurar que o Hajj seja realizado de maneira segura, observando todas as medidas preventivas e os necessários protocolos de distanciamento social para proteger seres humanos dos riscos associados à esta pandemia e em acordo com os ensinamentos do Islã em preservar a vida dos seres humanos”, diz a nota.

Neste domingo (21), a Arábia Saudita iniciou o fim de um toque de recolher nacional que durou três meses para uma reabertura em fases.

Em março, o país implementou medidas restritivas de circulação para evitar a disseminação da Covid-19.

Na maioria das cidades, as pessoas só tinham permissão para sair de casa para compras essenciais e urgências médicas.

Algumas medidas permanecem, como a proibição de reuniões com mais de 50 pessoas e a manutenção do fechamento de fronteiras.

O país de 33,7 milhões de habitantes registrou 157 mil casos e 1.267 mortes até o momento.

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