Descrição de chapéu Governo Bolsonaro

Junto a Bolsonaro e Boris, Trump entra em lista de líderes infectados pelo coronavírus

Governantes de Reino Unido, Mônaco, Bolívia e Honduras também tiveram a doença

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São Paulo

Com o anúncio nesta sexta (2) de que foi infectado pelo coronavírus, o presidente dos EUA, Donald Trump, juntou-se a uma lista de chefes de Estado ou de governo que tiveram diagnósticos de Covid-19.

Além dele, foram contaminados o presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, o premiê britânico, Boris Johnson, o príncipe Alberto, de Mônaco, a presidente interina da Bolívia, Jeanine Añez, e o presidente de Honduras, Juan Hernández. Todos se recuperaram e estão bem.

Bolsonaro anunciou que estava contaminado no dia 7 de julho. Desde o início da crise sanitária, deu declarações nas quais buscou minimizar os impactos da pandemia e, ao mesmo, tratar como exageradas algumas medidas tomadas no exterior e por governadores no país.

O presidente dos EUA, Donald Trump, acena antes de partir de Washington ao lado da primeira-dama Melania
O presidente dos EUA, Donald Trump, acena antes de partir de Washington ao lado da primeira-dama, Melania - Leah Millis - 29.set.20/Reuters

Ele também provocou aglomerações, muitas vezes sem uso de máscara recomendada para evitar o contágio da Covid-19. À época, Bolsonaro aproveitou o anúncio do seu teste positivo para defender o uso da hidroxicloroquina como medicamento eficaz para o tratamento da doença, mesmo que não exista comprovação científica da eficácia do remédio. Ele afirmou ter tomado a droga.

Boris, 55, teve complicações por causa da doença e chegou a ficar três noites na UTI, no começo de abril. Ao receber alta, elogiou os profissionais do sistema público de saúde que salvaram sua vida.

Como Bolsonaro, 65, e Trump, 74, o premiê britânico havia minimizado a doença antes de contraí-la. O Reino Unido demorou a adotar medidas para conter a disseminação do vírus, o que facilitou o contágio.

O país hoje é o quinto com mais mortes pela Covid-19 no mundo, com mais de 42.292 óbitos, atrás de EUA (207 mil), Brasil (144 mil), Índia (99 mil) e México (78 mil), de acordo com a Universidade Johns Hopkins.

No fim de março, o príncipe Albert 2º, de Mônaco, recebeu diagnóstico da doença. Aos 62, ele permaneceu isolado em casa e não teve complicações. O premiê de Mônaco, Serge Telle, também teve Covid-19.

Em 16 de junho, o presidente de Honduras, Juan Hernández, 51, anunciou o diagnóstico de coronavírus em um discurso na TV. Pouco depois, foi hospitalizado com pneumonia e ficou duas semanas internado.

"Superamos um teste, e eu gostaria que nenhum ser humano passasse pela angústia de estar entre a vida e a morte", disse Hernández, ao sair do hospital, no dia 2 de julho.

Em julho, a presidente interina e ex-candidata à eleição na Bolívia, Jeanine Añez, anunciou que estava com Covid-19. Ela disse ter contraído a doença por estar "trabalhando de perto com os bolivianos".

Outras figuras ligadas a governos estrangeiros também tiveram Covid-19 e se recuperaram.

O príncipe Charles, do Reino Unido, foi contaminado em março. No Canadá, Sophie Trudeau, mulher do premiê Justin Trudeau, teve a doença. O marido fez quarentena, mas não foi diagnosticado com Covid-19.

Entre outros líderes afetados da pandemia estão o prefeito de Miami, Francis Suárez; o senador americano Rand Paul; o vice-presidente do Irã, Eschaq Jahangiri —segundo a mídia iraniana; e Diosdado Cabello, homem-forte do chavismo e atual presidente da Assembleia Nacional Constituinte de Venezuela.

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