A Folha passa a contar com os textos do Caixin, de Pequim, um dos principais veículos chineses na cobertura de economia. Ele vem se juntar a publicações como The Wall Street Journal, de Nova York, e Financial Times, de Londres, com os quais o jornal já mantém acordos de reprodução.
O grupo Caixin Media edita os sites de mesmo nome, em chinês e inglês, além de uma revista semanal, e produz índices como o Caixin PMI (de Purchasing Managers' Index, Índice de Gestores de Compras), um dos termômetros da economia da China.
Li Xin, diretor-executivo do grupo, diz que "os leitores das plataformas da Folha terão uma imagem autêntica, abrangente e nuançada dos negócios e finanças da China", que apresentam um "cenário em rápida mudança".
O acordo entre os dois grupos é de troca de conteúdo. Para Li, "a colaboração permitirá que os leitores locais e globais, interessados na economia e nos negócios dos dois países, tenham conhecimento e insights aprofundados".
Além da cobertura econômica e financeira cotidiana, o Caixin se firmou na última década pelas reportagens reveladoras sobre temas como o coronavírus em Wuhan, desde meados de janeiro, e sobre desvios nas empresas mais poderosas da China.
A fundadora e publisher Hu Shuli, que é professora de jornalismo nas universidades Renmin (Pequim) e Sun Yat-sen (Guangzhou), já foi perfilada pelas revistas The New Yorker e The Economist, chamada de "anjo vingador" e "a mulher mais perigosa" da China.
Além dos três veículos econômicos, a Folha veicula conteúdo do jornal americano The New York Times, do português Diário de Notícias (Global Media) e do chileno La Tercera, mais os serviços mundiais da BBC (Reino Unido), Deutsche Welle (Alemanha) e RFI (França).
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