Morre, aos 67 anos, o diplomata Paulo César de Oliveira Campos

POC, como era conhecido, foi chefe de cerimonial no governo Lula e tinha câncer de pulmão

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

São Paulo

Morreu nesta sexta (10), aos 67 anos, em São Paulo, o diplomata Paulo César de Oliveira Campos.

Embora ele não fumasse, a causa da morte foi câncer de pulmão, de acordo com o jornalista Ricardo Kotscho, amigo do diplomata e ex-secretário de imprensa de Lula. Eles conviveram durante dois anos.

O enterro ocorre neste sábado (11), no cemitério Memorial do Carmo, no Rio de Janeiro, cidade natal de Campos.

POC, como era conhecido, estava em tratamento no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. Ele ocupava desde 2019 o cargo de cônsul-geral em San Francisco, na Califórnia, após servir como embaixador em Paris por quatro anos.

Paulo César de Oliveira Campos, ex-embaixador do Brasil na França - Reprodução

O diplomata, que ingressou no serviço exterior brasileiro em 1975, serviu nos Estados Unidos, no Japão e na Alemanha, foi cônsul-geral em Londres e embaixador na Espanha e na França.

Ficou conhecido pelo trabalho como chefe de cerimonial do ex-presidente Lula, posição que ocupou por mais de seis anos.

Kotscho conta que o diplomata estava sempre de bem com a vida e era "muito engraçado", além de ser bem relacionado no mundo inteiro em função de sua extensa carreira. "Ele era como o nosso Google, em uma época em que a gente nem usava muito o Google."

“O Brasil naquela época era muito bem visto, inclusive o Lula. O POC é uma lembrança de um país feliz, de um Brasil respeitado, admirado. Essa é a lembrança que ele deixa como diplomata”, afirma o jornalista.

O Itamaraty divulgou nota de pesar, expressando solidariedade a familiares e amigos e reconhecendo a carreira de 45 anos do servidor.

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Tópicos relacionados

Leia tudo sobre o tema e siga:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.