Ruandês confessa ter começado incêndio em catedral francesa

Homem trabalhava como voluntário na igreja e era principal suspeito do crime

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Paris

Uma semana após o incêndio da catedral de Nantes, no oeste da França, um homem natural de Ruanda, cujo nome é mantido em sigilo, confessou ter dado início ao fogo que danificou o edifício do século 15.

Segundo a procuradoria, ele tem 39 anos e foi colocado em prisão preventiva.

Vivendo havia muitos anos na França, o ruandês, que trabalhava como voluntário na igreja, já era tratado como o principal suspeito. Ele, no entanto, havia negado qualquer responsabilidade.

O advogado dele, Quentin Chabert, disse que o cliente está cooperando com as investigações. "Meu cliente está consumido pelo arrependimento e consumido pela magnitude dos fatos."

De acordo com o promotor de Nantes, Pierre Sennès, o homem reconheceu diante de um juiz ter acendido três focos de chamas na catedral —no grande órgão, no órgão menor e em um painel elétrico.

Como voluntário, ele era o encarregado de fechar a igreja na véspera do incêndio, segundo o padre Hubert Champenois, reitor da catedral de Nantes. O padre afirma que conhecia o homem havia quatro ou cinco anos.

O ruandês já havia sido detido no começo das investigações, no dia 18 de julho, porque não havia rastros de que a entrada à catedral tivesse sido forçada. Sem provas, ele tinha sido liberado no dia seguinte.

Agora, ele pode ser condenado a uma pena de dez anos de prisão e a pagar uma multa de 150 mil euros (cerca de R$ 915 mil).

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