O Partido Republicano cancelou a participação de Mary Ann Mendoza na segunda noite da convenção do partido após ela republicar, numa rede social, mensagens sobre uma teoria da conspiração antissemita.
Mendoza defenderia nesta terça (25) as políticas anti-imigração do presidente americano, Donald Trump.
Ela se tornou ativista da causa após seu filho Brandon, que era policial, morrer em 2014 numa colisão frontal. O motorista do outro carro, Raul Silva Corona, era um imigrante que entrou ilegalmente nos EUA —ele dirigia embriagado e na contramão.
"Faça um favor a si mesmo e leia este fio", escreveu ela no Twitter, reproduzindo uma série de mensagens sobre uma falsa conspiração judia para dominar o mundo que citava desde o Titanic à derrota de Hillary Clinton nas eleições presidenciais de 2016. Horas depois, ela deletou a publicação e pediu desculpas.
"Eu retuitei um longo fio mais cedo sem ler todos os posts. Peço desculpas por não ter prestado atenção no intuito do conjunto das mensagens. Isso não reflete de forma alguma meus sentimentos ou opiniões pessoais", afirmou Mendoza.
Sua participação foi cancelada poucas horas antes do início da programação noturna do segundo dia da convenção, que contará com discursos do secretário de Estado, Mike Pompeo, e da primeira-dama americana, Melania Trump.
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