Inundações e deslizamentos de terra na Coreia do Sul matam ao menos 26

Monção mais longa do país em sete anos causa enchentes e deve continuar nos próximos dias

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Seul | Reuters

Ao menos 26 pessoas morreram após 46 dias de fortes chuvas na Coreia do Sul, com a monção mais longa do país em sete anos causando mais enchentes, deslizamentos de terra e evacuações.

Quase 5.000 pessoas foram obrigadas a abandonar suas casas neste sábado (8), de acordo com o Ministério do Interior e Segurança, quando as chuvas atingiram a parte sul da península coreana. Dez estão desaparecidos.

A cidade de Seul emitiu um alerta para que a população fique longe de porões, vales e rios, já que mais chuvas torrenciais são esperadas à noite. Cerca de 100 metros de um dique no rio Seomjin colapsaram, inundando a área, disse um funcionário da província de Jeolla do Sul.

O parque Banpo Hangang, em Seul, inundado pelas fortes chuvas - Wang Jingqiang -08.ago.2020/Xinhua

A agência florestal do país elevou os avisos de deslizamento de terra ao seu nível mais alto em todas as regiões, exceto na ilha de férias de Jeju.

Cinco casas foram soterradas em um deslizamento de terra de uma montanha atrás de uma vila em Gokseong, na província de Jeolla do Sul, matando cinco pessoas. Outras três foram resgatadas.

No aeroporto regional de Gwangju, perto da ponta sudoeste da península, 12 voos locais foram cancelados depois de a pista ficar inundada, de acordo com a agência de notícias Yonhap.

A monção mais longa registrada na Coreia do Sul foi de 49 dias, em 2013. As previsões meteorológicas atuais prevêem que a deste ano pode durar ainda mais, estabelecendo um novo recorde.

Na vizinha Coreia do Norte, a mídia estatal Korean Central Broadcasting também alertou sobre chuvas pesadas em áreas já atingidas pelas enchentes.

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