Descrição de chapéu Deutsche Welle União Europeia terrorismo

Brasileira é morta ao salvar filha de ataque na Alemanha

Professora se feriu ao salvar menina de 11 anos de agressão com faca na cidade de Würzburg

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

DW

A brasileira Christiane H., uma professora de alemão de 49 anos, é uma das três mulheres que foram mortas em um atentado a faca na cidade de Würzburg, na Alemanha, na sexta-feira passada (25).

Segundo o jornal alemão Bild, ela se jogou sobre a filha Akines, de 11 anos, quando o autor do atentado, um homem da Somália, avançou sobre ambas.

Memorial com flores e velas em tributo às vítimas do ataque em Würzburg, na Alemanha
Memorial com flores e velas em tributo às vítimas do ataque em Würzburg, na Alemanha - Armando Babani/AFP

Uma mulher de 82 anos que estava no local puxou o agressor para longe da criança e acabou ela mesma sendo morta, relatou o diário. A criança conseguiu se libertar e correu para longe, gritando "eu ainda não quero morrer", segundo o jornal. Ela sobreviveu com ferimentos graves.

Christiane e a filha chegaram no início do ano à Alemanha, onde a brasileira começaria a dar aulas numa escola de Würzburg, cidade no sul do país. Segundo a polícia, elas moravam nos arredores do município.

"A filha sabe que a mãe morreu. O pai ainda está no Brasil. Tudo o que Akines quer é que o pai venha para cá", disse uma amiga da brasileira ao Bild. O crime aconteceu na sexta-feira passada, quando um homem da Somália, de 24 anos, atacou pessoas com uma faca em um centro de compras de Würzburg, a cerca de 120 quilômetros de Frankfurt. Ele matou três mulheres e feriu outras sete pessoas.

As motivações do atentado ainda não estão claras, disseram as autoridades, que investigam uma possível motivação terrorista bem como um histórico de transtornos mentais.

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Tópicos relacionados

Leia tudo sobre o tema e siga:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.