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Mortos na Noruega foram esfaqueados, não flechados, diz polícia

Segundo investigadores, agressor chegou a usar arco e flecha, mas não estava mais com a arma quando assassinou vítimas

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Bruxelas

A polícia da Noruega afirmou nesta segunda (18) que os cinco mortos em um ataque realizado na última quarta-feira (13) foram esfaqueados, não flechados, como havia sido divulgado inicialmente.

De acordo com os investigadores, o agressor chegou a usar um arco e flecha, com os quais alvejou mais de 12 pessoas. Mas já estava sem essa arma quando matou quatro mulheres e um homem, com idades entre 52 e 78 anos, em Kongsberg, cidade de 25 mil habitantes cerca de 75 quilômetros a oeste de Oslo.

“Tudo indica que essas vítimas foram mortas ao acaso”, disse o inspetor de polícia Per Thomas Omholt, em entrevista transmitida pela emissora europeia Euronews. Algumas foram mortas dentro de suas casas, e outras, na rua; mais três pessoas ficaram gravemente feridas.

Pessoas à noite em volta de quadrilátero formado no chão por velas acesas e flores
Homenagem aos mortos em ataque na cidade norueguesa de Kongsberg - Terje Bendiksby - 14.out.21/NTB/AFP

Duas armas brancas, não detalhadas pela polícia, foram encontradas.

O suspeito, Espen Andersen Brathen, 37, foi descrito como doente mental e está detido em um hospital psiquiátrico. Dinamarquês e morador de Kongsberg, Brathen se converteu à fé islâmica e já havia sido investigado por sinais de radicalização, o que levantou suspeitas de que o ataque fosse terrorista.

Para o inspetor, porém, "a doença parece ser a hipótese mais provável em termos de motivo para a ação".

O ataque da semana passada deixou o maior número de mortos no país desde desde 2011, quando um extremista de direita matou 77 pessoas em um acampamento de adolescentes.

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