Procuradores dos EUA querem penas mais duras para agitadores de ataque ao Capitólio

Pena de prisão pedida para homem que ficou conhecido como 'Xamã do QAnon' passa de quatro anos

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Jan Wolfe
Washington | Reuters

Procuradores dos Estados Unidos estão pleiteando as punições mais rigorosas até o momento para participantes do ataque mortal de 6 de janeiro ao Capitólio, e pedem que os juízes usem como exemplo um homem filmado esmurrando um policial e outro que invadiu o plenário do Senado usando um cocar com chifres.

Em uma audiência nesta quarta-feira (10), procuradores pedirão a um juiz que imponha uma pena de 44 meses de prisão a Scott Fairlamb, um ex-lutador de artes marciais mistas de Nova Jersey que em agosto se declarou culpado de agredir um policial.

Polícia enfrenta apoiadores de Donald Trump durante invasão do Capitólio em 6 de janeiro
Polícia enfrenta apoiadores de Donald Trump durante invasão do Capitólio em 6 de janeiro - Roberto Schmidt - 6.jan.21/AFP

Ele foi filmado pelas câmeras corporais de policiais gritando com os agentes e depois empurrando um e esmurrando outro no rosto.

Separadamente, procuradores recomendaram em documentosuma pena de quatro anos e três meses a Jacob Chansley, que participou dos ataques de 6 de janeiro e ficou conhecido como "Xamã do QAnon".

Lamberth, que também trata do caso Chansley, decretará sua sentença no dia 17 de novembro.

Em um documento legal, o advogado de defesa de Fairlamb pediu ao juiz que "leve em consideração os cerca de 11 meses que o acusado já passou sob custódia" e que não aumente seu tempo de prisão.

Cerca de 700 pessoas já foram acusadas de participar dos episódios de violência no Capitólio, quando apoiadores do ex-presidente Donald Trump enfrentaram a polícia, quebraram janelas e percorreram o edifício na tentativa de reverter sua derrota eleitoral.

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Tópicos relacionados

Leia tudo sobre o tema e siga:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.