O governo da Alemanha anunciou novas medidas de restrição para frear uma nova alta de casos de Covid-19 antes das festas de Ano-Novo. Uma delas é limitar a dez o número de pessoas em reuniões privadas.
"Não podemos fechar os olhos para a próxima onda. O coronavírus não vai tirar folga de Natal", disse o premiê Olaf Scholz, para quem é uma questão de semanas até que a ômicron seja dominante no país.
O primeiro-ministro chegou a um acordo com os 16 chefes de governo estaduais para fechar clubes e casas noturnas e permitir grandes eventos, como partidas esportivas, apenas sem público. Scholz se reunirá novamente com os governantes regionais no dia 7 de janeiro para avaliar a situação.
Também haverá uma campanha para incentivar a vacinação. Até o momento, 70,4% da população foi imunizada com as duas doses, índice baixo entre países desenvolvidos —32,6% receberam a dose extra.
Nesta terça (21), o país registrou 23.428 novos casos e 462 mortes, elevando o total de vítimas a 108.814. O Instituto Robert Koch para doenças infecciosas havia recomendado medidas mais rígidas, como restrições de contato imediatamente e limitação de viagens ao que fosse absolutamente necessário.
Os especialistas também alertaram que a ômicron pode causar interrupções nos serviços de emergência, e, assim, os hospitais enfrentariam um golpe duplo: uma onda de pacientes gravemente enfermos e uma escassez de pessoal devido a infecções repentinas entre médicos e enfermeiros.
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