Descrição de chapéu Coronavírus oriente médio

Israel bane voos com destino e origem nos EUA para tentar conter a ômicron

Outros 7 países também entraram na lista vermelha após número de novos casos diários de Covid aumentar

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Jerusalém | Reuters

A preocupação com a variante ômicron do coronavírus e o aumento do número de casos de Covid levou o governo de Israel a adotar nesta segunda-feira (20) uma recomendação do Ministério da Saúde que inclui os Estados Unidos na lista vermelha de nações para viagens.

Agora, cidadãos israelenses ou residentes permanentes no país estão proibidos de viajar para os EUA, a menos que tenham permissão de um comitê de exceções —algo burocrático e difícil de acessar. Além disso, viajantes dos EUA estão proibidos de viajar para Israel, a não ser que sejam cidadãos israelenses, ainda que tenham de realizar quarentena de no mínimo sete dias ao desembarcar.

Viajantes desembarcam no Aeroporto Internacional Ben Gurion, em Israel - Amir Cohen - 28.nov.21/Reuters

Tel Aviv havia incluído, neste domingo (19), outras nações na lista vermelha, como Espanha, Finlândia, França, Noruega, Suécia, Irlanda e Emirados Árabes Unidos. As proibições já estavam válidas para alguns países europeus, como Reino Unido e Dinamarca, e africanos. A lista completa está disponível neste site.

Em um discurso na TV, o premiê Naftali Bennett argumentou que Israel ganhou algum tempo ao agir rapidamente para limitar viagens quando a ômicron foi detectada, em novembro —na ocasião, nações africanas foram incluídas na lista vermelha, que havia sido zerada no início de outubro. A situação, porém, mudou, e o primeiro-ministro afirmou que um novo surto da doença deve ter início em algumas semanas.

Israel registrou, até o momento, 134 infecções pela ômicron confirmadas e 307 casos suspeitos, segundo o Ministério da Saúde. As novas restrições entram em vigor nesta terça (21), às 19h no horário de Brasília.

O Brasil está atualmente na lista laranja de países, o que significa que os deslocamentos são permitidos, mas não recomendados pelo governo devido à taxa de infecção local. Viajantes que chegam do Brasil e estão completamente vacinados devem realizar um teste para detecção do coronavírus ao pousar e ficar isolados até receberem o resultado negativo de outro teste, que deve ser realizado no terceiro dia após a entrada em Israel. Aqueles não vacinados, por sua vez, devem completar o isolamento de duas semanas.

Israel soma 1,36 milhão de casos confirmados desde o início da pandemia, segundo números da plataforma Our World in Data, da Universidade Oxford. Desde a última semana de novembro, a média móvel de novos casos diários tem crescido, chegando a 753 neste domingo.

Dados oficiais do governo mostram que pelo menos 62% da população do país está com esquema vacinal completo, e 44% já receberam a terceira dose, ou dose de reforço, aplicada no país desde julho.

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