Descrição de chapéu Rússia

Papa pede diálogo internacional para acalmar tensões na Ucrânia

A ex-república soviética acusa a Rússia de deslocar dezenas de milhares de soldados para a fronteira entre os dois países

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Philip Pullella
Cidade do Vaticano | Reuters

O papa Francisco, em seu primeiro comentário sobre as tensões envolvendo potências ocidentais, a Rússia e a Ucrânia, pediu neste domingo (12) esforços por um diálogo internacional sério e que todos os lados evitem conflitos armados.

Vestido de branco, papa acena a fiéis dentro de um edifício, por meio de uma grande janela
Papa Francisco acena para fiés em sua tradicional benção na praça de São Pedro - Vincenzo Pinto/AFP

Francisco disse estar rezando "pela querida Ucrânia, por todas as suas igrejas e comunidades religiosas e por todo o seu povo, para que as tensões sejam resolvidas por meio de um diálogo internacional sério e sem armas".

"Armas não são o caminho a ser tomado. Que esse Natal traga paz à Ucrânia", disse o papa a milhares de pessoas na praça de São Pedro, durante a bênção feita ao meio-dia.

A Ucrânia é predominantemente cristã ortodoxa, com os católicos de rito latino ou bizantino representando cerca de 10% da população da ex-república soviética.

O presidente dos EUA, Joe Biden, afirmou neste sábado (11), depois de conversa com o presidente russo, Vladimir Putin, que a Rússia pagaria "um preço terrível" e enfrentaria consequências econômicas se invadisse a Ucrânia.

A Ucrânia vem acusando a Rússia de deslocar dezenas de milhares de soldados em preparação para uma possível ofensiva militar ao seu território. A Rússia, por sua vez, nega a intenção de ataque e afirma que precisa garantir sua segurança.

O governo americano pediu à Rússia que se retire da fronteira com a Ucrânia e assegurou que as potências ocidentais estão dispostas a impor sanções maciças a Moscou em caso de ataque, durante uma reunião do G7 no Reino Unido neste sábado (11).

Os Estados Unidos também anunciaram o envio de sua subsecretária de Estado para Europa, Karen Donfried, à Ucrânia e à Rússia entre segunda e quarta da próxima semana.

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