O papa Francisco, em seu primeiro comentário sobre as tensões envolvendo potências ocidentais, a Rússia e a Ucrânia, pediu neste domingo (12) esforços por um diálogo internacional sério e que todos os lados evitem conflitos armados.
Francisco disse estar rezando "pela querida Ucrânia, por todas as suas igrejas e comunidades religiosas e por todo o seu povo, para que as tensões sejam resolvidas por meio de um diálogo internacional sério e sem armas".
"Armas não são o caminho a ser tomado. Que esse Natal traga paz à Ucrânia", disse o papa a milhares de pessoas na praça de São Pedro, durante a bênção feita ao meio-dia.
A Ucrânia é predominantemente cristã ortodoxa, com os católicos de rito latino ou bizantino representando cerca de 10% da população da ex-república soviética.
O presidente dos EUA, Joe Biden, afirmou neste sábado (11), depois de conversa com o presidente russo, Vladimir Putin, que a Rússia pagaria "um preço terrível" e enfrentaria consequências econômicas se invadisse a Ucrânia.
A Ucrânia vem acusando a Rússia de deslocar dezenas de milhares de soldados em preparação para uma possível ofensiva militar ao seu território. A Rússia, por sua vez, nega a intenção de ataque e afirma que precisa garantir sua segurança.
O governo americano pediu à Rússia que se retire da fronteira com a Ucrânia e assegurou que as potências ocidentais estão dispostas a impor sanções maciças a Moscou em caso de ataque, durante uma reunião do G7 no Reino Unido neste sábado (11).
Os Estados Unidos também anunciaram o envio de sua subsecretária de Estado para Europa, Karen Donfried, à Ucrânia e à Rússia entre segunda e quarta da próxima semana.
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