Desde que a Rússia iniciou a guerra contra a Ucrânia, na quinta-feira (24), há dúvidas sobre até que ponto as tropas coordenadas por Kiev conseguirão resistir aos ataques, dado que Moscou conta com uma das maiores estruturas militares do planeta.
Os russos invadiram o país vizinho sobretudo em retaliação à possibilidade de adesão da Ucrânia à Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) —a Rússia considera uma ameaça a chegada da aliança militar ocidental às suas fronteiras.
Kiev, como boa parte do mundo, tem interesse no princípio da defesa coletiva da Otan, em que tropas do bloco ocidental se comprometem a defender qualquer país do clube que estiver sendo atacado. Na prática, isso coloca nações menores sob a proteção de gigantes militares como os Estados Unidos.
No entanto, como a Ucrânia não integra a Otan, o país tem improvisado para fazer frente ao ataque russo e pediu que a população se apresente para combater. Também ensinou pela TV como fazer bombas caseiras, como coquetel molotov, para lançar sobre os inimigos.
Até aqui, pelo menos aos olhos americanos, tem surtido efeito. Fontes do Pentágono disseram à agência de notícias AFP que a incursão russa perdeu força diante da resistência ucraniana, já que ainda não conseguiu tomar grandes cidades nem controlar o espaço aéreo.
Compare, a seguir, o tamanho das forças militares da Rússia, da Ucrânia e da Otan.
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