Imagens captadas por um drone mostram uma cena comovente na Síria: centenas de pessoas reunidas para quebrar o jejum do Ramadã em meio a prédios totalmente destruídos pela guerra civil.
A refeição do Iftar, realizada após o pôr do sol durante o mês sagrado para os muçulmanos, foi organizada por uma entidade beneficente na cidade de Tadif, zona rural da província de Aleppo, no norte do país.
A região é uma das mais atingidas pelo conflito, que se arrasta há 11 anos e já deixou 500 mil mortos, além de milhões de refugiados e deslocados internos. As imagens mostram mesas enfileiradas no meio dos escombros, em que 600 famílias compartilham a refeição com prato principal, leite, doces e bebidas.
Muçulmanos celebram o Ramadã porque, segundo o Islã, foi nesse período que Deus revelou o Alcorão a Maomé. A comemoração envolve o jejum do nascer ao pôr do sol. Eles deixam de beber água, comer, fumar e ter relações sexuais, entre outras abstenções, para se lembrar do sofrimento dos demais.
O Ramadã inclui também uma série de práticas sociais. A refeição antes do início do dia e a quebra do jejum quando anoitece são momentos de confraternização. Também é comum passar a noite na rua, festejando e rezando, ou dormir nos arredores das mesquitas.
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