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Xangai reabrirá comércio por etapas após semanas de lockdown

População está descontente com confinamento estrito devido à política Covid-zero

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Xangai (China) | AFP

O vice-prefeito da cidade de Xangai, Chen Tong, anunciou neste domingo (15) uma reabertura progressiva dos estabelecimentos comerciais a partir de segunda-feira (16), mas sem especificar como acontecerá e quais serão as condições, em um momento de crescente irritação entre os moradores da cidade chinesa após muitas semanas de estrito confinamento.

A China, que enfrenta o pior surto da epidemia desde a primeira onda de Covid em 2020, decretou um confinamento no início de abril na metrópole, principal foco de contágios. Alguns de seus 25 milhões de habitantes já estavam em suas residências antes da data.

Moradores em Xangai fazem fila para testes de ácido nucleico em meio à pandemia de Covid na cidade chinesa - Aly Song/Reuters

Exasperados com os problemas de fornecimento de alimentos frescos, acesso a atendimento médico e o envio de pessoas infectadas para centros de quarentena, muitos moradores expressaram seu desconforto na internet.

Na China, a flexibilização das restrições geralmente está condicionada à erradicação de infecções entre a população e a não registrar nenhum caso positivo durante três dias, sem contar as pessoas isoladas em centros de quarentena.

As autoridades de Xangai anunciaram que confiavam em alcançar este nível "em meados de maio".

A epidemia está em queda: neste domingo foram registrados 1.369 novos casos positivos na cidade, contra mais de 25 mil a cada 24 horas no fim de abril.

Mais de 1.000 quilômetros ao norte, a capital Pequim vive com o temor de um confinamento depois da detecção de mais de 1.000 casos desde o final do mês passado.

A cidade organizou testes em larga escala com os moradores em diversas ocasiões, decretou o confinamento de edifícios com casos positivos e fechou estações de metrô e lojas consideradas não essenciais em alguns bairros.

Para frear os contágios, o distrito de Fangshan, ao sudoeste de Pequim e com 1,3 milhão de habitantes, suspendeu no sábado a circulação de táxis.

Mas, com exceção de algumas áreas confinadas, a grande maioria dos 22 milhões de moradores da capital ainda pode sair de casa, embora muitos espaços públicos estejam fechados e vários habitantes tenham sido obrigados a retomar o teletrabalho.

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