Um terremoto de magnitude 7,1 atingiu a ilha de Luzon, a mais populosa das Filipinas, nesta quarta (27). Ao menos cinco pessoas morreram e outras 64 ficaram feridas, segundo balanço inicial das autoridades.
Mais de 200 tremores secundários foram registrados na área, de acordo com a agência local de sismologia, e 58 deslizamentos de terra, relatados. Ao menos 170 prédios ficaram danificados.
Duas pessoas morreram na província de Benguet, uma na província de Abra, uma na de Kalinga e outra no vale de Cagayan. O presidente Ferdinand Marcos Jr., recém-empossado, disse em uma rede social que, apesar dos danos, a resposta tem sido rápida. Renato Solidum, diretor da agência estadual de sismologia, afirmou à rádio DZRH que são esperados fortes tremores secundários. "O foco da atenção está em Abra e nas províncias próximas. Este é um grande terremoto", disse ele, acrescentando que deslizamentos de terra foram relatados em partes de Abra, particularmente na cidade de Manabo.
As Filipinas são propensas a desastres naturais e estão localizadas no "Anel de Fogo" do Pacífico, que se estende pelo Sudeste Asiático e pela bacia do Pacífico, um arco de intensa atividade sísmica.
Os terremotos são frequentes, e há uma média de 20 tufões por ano, alguns provocando deslizamentos de terra mortais. O terremoto também foi sentido na capital Manila, onde pessoas foram retiradas de vários prédios, e os sistemas ferroviários, interrompidos na hora de maior movimentação.
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