Publicidade
Publicidade
Pequim rebate críticas dos EUA à relação chinesa com a Coreia do Norte
Publicidade
DA FRANCE PRESSE, EM PEQUIM (CHINA)
A China rejeitou nesta terça-feira as acusações do presidente americano, Barack Obama, que durante o fim de semana sugeriu que Pequim fazia vista grossa ante as provocações do regime comunista da Coreia do Norte.
China é a principal --e uma das raras-- aliadas do fechado regime de Pyongyang e costuma ser o veto em novas medidas punitivas pelo programa nuclear norte-coreano.
"Não favorecemos nenhuma das partes e decidimos nossa posição em função do tema. A posição e os esforços da China não merecem nenhuma acusação", declarou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Qin Gang, durante um encontro com a imprensa.
"Não fazemos nada para jogar lenha na fogueira", acrescentou.
Em entrevista coletiva ao fim da cúpula do Grupo dos Vinte (G20, principais países ricos e emergentes), encerrada neste domingo (27) em Toronto (Canadá), Obama aludiu à resistência chinesa em condenar taxativamente nas Nações Unidas e em outras instâncias o recente naufrágio de um navio de guerra sul-coreano, pelo qual a Coreia do Norte foi responsabilizada.
Obama, que se reuniu na véspera com o colega chinês, Hu Jintao, disse que entende a "moderação" do lado de Pequim, mas que "há uma diferença entre a moderação e a cegueira".
"É um exemplo de Pyongyang exagerando e é necessário falar contra isso, pois de outro modo não chegaremos a lugar algum com a Coreia do Norte", acrescentou.
A Coreia do Norte foi acusa de lançar um torpedo e afundar a corveta Cheonan, em 26 de março, matando 46 marinheiros sul-coreanos a bordo. Pyongyang negou a responsabilidade pelo acidente.
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice