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29/06/2010 - 10h42

Pequim rebate críticas dos EUA à relação chinesa com a Coreia do Norte

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DA FRANCE PRESSE, EM PEQUIM (CHINA)

A China rejeitou nesta terça-feira as acusações do presidente americano, Barack Obama, que durante o fim de semana sugeriu que Pequim fazia vista grossa ante as provocações do regime comunista da Coreia do Norte.

China é a principal --e uma das raras-- aliadas do fechado regime de Pyongyang e costuma ser o veto em novas medidas punitivas pelo programa nuclear norte-coreano.

"Não favorecemos nenhuma das partes e decidimos nossa posição em função do tema. A posição e os esforços da China não merecem nenhuma acusação", declarou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Qin Gang, durante um encontro com a imprensa.

"Não fazemos nada para jogar lenha na fogueira", acrescentou.

Em entrevista coletiva ao fim da cúpula do Grupo dos Vinte (G20, principais países ricos e emergentes), encerrada neste domingo (27) em Toronto (Canadá), Obama aludiu à resistência chinesa em condenar taxativamente nas Nações Unidas e em outras instâncias o recente naufrágio de um navio de guerra sul-coreano, pelo qual a Coreia do Norte foi responsabilizada.

Obama, que se reuniu na véspera com o colega chinês, Hu Jintao, disse que entende a "moderação" do lado de Pequim, mas que "há uma diferença entre a moderação e a cegueira".

"É um exemplo de Pyongyang exagerando e é necessário falar contra isso, pois de outro modo não chegaremos a lugar algum com a Coreia do Norte", acrescentou.

A Coreia do Norte foi acusa de lançar um torpedo e afundar a corveta Cheonan, em 26 de março, matando 46 marinheiros sul-coreanos a bordo. Pyongyang negou a responsabilidade pelo acidente.

 

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