Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
19/07/2010 - 11h00

Secretário de Defesa dos EUA vai à Coreia do Sul para discutir crise na região

Publicidade

DA REUTERS, EM SEUL

O secretário de Defesa dos EUA, Robert Gates, começa nesta segunda-feira uma visita à Coreia do Sul, numa das maiores demonstrações de apoio de Washington aos seus aliados em meio à crise gerada pelo suposto ataque norte-coreano a um navio do Sul.

A secretária de Estado Hillary Clinton se juntará a Gates durante a semana em Seul para discussões sobre como impedir Pyongyang de realizar ofensivas contra Seul.

Mas a inédita reunião de dirigentes diplomáticos e de defesa dos EUA e Coreia do Sul, na quarta-feira, deve irritar a China. Se um exercício militar EUA-Coreia do Sul for confirmado, o incômodo de Pequim deve ser ainda maior.

A Coreia do Sul acusa Pyongyang de ter torpedeado a sua corveta Cheonan, em março, matando 46 marinheiros. A Coreia do Norte nega a responsabilidade e neste mês conseguiu escapar de uma moção de censura da ONU, que condenou o ataque, mas por deferência à China - aliada da Coreia do Norte - não atribuiu a culpa diretamente ao regime comunista norte-coreano.

A Coreia do Norte e o Comando das Nações Unidas, liderado pelos EUA, discutiram o incidente naval na semana passada, e generais dos dois lados devem voltar a se encontrar.

Além disso, a Coreia do Norte está enviando seu chanceler a um fórum regional em Hanói, na sexta-feira. No evento, com participação também dos EUA e China, a Coreia do Sul deve novamente pressionar o Norte a assumir a responsabilidade pelo naufrágio da corveta.

O secretário-assistente de Estado dos EUA, Kurt Campbell, disse que as reuniões em Seul servirão para avaliar os próximos passos a respeito da Coreia do Norte, inclusive se e como retomar o diálogo acerca do programa nuclear norte-coreano. Pyongyang disse neste mês que aceitaria retomar esse processo, abandonado em 2007.

Mas Campbell salientou que uma pré-condição essencial para o diálogo seria o fim dos "modos provocativos" da Coreia do Norte e um compromisso do regime comunista com a desnuclearização da península coreana.

As visitas de Gates e Hillary carregam forte simbolismo, 60 anos depois do início da Guerra da Coreia (1950-53). Gates vai se encontrar na terça-feira com alguns dos 28 mil soldados dos EUA estacionados na Coreia do Sul.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página