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Embaixador da Colômbia na OEA diz que Venezuela não coopera contra guerrilhas
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DA ANSA, EM WASHINGTON
O embaixador colombiano na OEA (Organização dos Estados Americanos), Luis Alfonso Hoyos, disse durante a abertura na sessão da entidade que o governo de Hugo Chávez é o único que não coopera na luta contra as guerrilhas sul-americanas.
Para Hoyos é imprescindível que "a Venezuela entenda a importância de perseguir os terroristas que colocam em risco os avanços" da região.
Ainda segundo o representante da Colômbia, Caracas é "o único" governo que não tem cooperado na luta contra o "pesadelo dos grupos traficantes e terroristas" que praticam crimes como "sequestros", o que representa um "drama".
O diplomata argumentou que a selva colombiana é muito grande, "maior que nações inteiras", e que esse fator dificulta o combate às guerrilhas, em especial às Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) e o ELN (Exército de Libertação Nacional).
Por isso, classificou a cooperação regional como "fundamental" e destacou a ajuda de Brasil, Equador, Peru e Panamá, "ainda que mantenhamos algumas divergências com esses governos".
"Aguardamos pacientemente a colaboração da Venezuela e nos mostramos preparados para participar da mediação acertada em Cancún, sem avanços significativos", declarou.
O funcionário aludiu à 21ª Cúpula do Grupo do Rio e à 2ª Cúpula da América Latina e do Caribe (Calc), realizadas em fevereiro no México, durante as quais Uribe e Chávez assinaram um acordo em que aceitavam a intervenção de um grupo de países latino-americanos para superar as diferenças entre as nações.
Durante o discurso de Hoyos na OEA, a delegação colombiana apresentou números e fotos de conflitos contra as organizações criminosas, supostamente realizados na fronteira com a Venezuela.
Além disso, o embaixador destacou as conquistas da administração do presidente Álvaro Uribe, que deixará o cargo no próximo dia 7, ao citar a queda do desemprego no país, "mesmo com a crise econômica mundial", e o crescimento do acesso ao saneamento básico.
RELAÇÕES ESTREMECIDAS
A denúncia de Uribe -- de que a Venezuela abriga guerrilheiros colombianos -- voltou a complicar as relações bilaterais, a ponto de Chávez retirar seu embaixador de Bogotá e ameaçar romper relações.
A Colômbia também convocou sua embaixadora em Caracas, por causa de "todos os antecedentes e denúncias que a Colômbia vem fazendo", disse um porta-voz do governo.
A Venezuela "congelou" no ano passado todas as relações diplomáticas e comerciais com a Colômbia, em protesto contra um acordo militar entre Bogotá e Washington, que Chávez vê como uma ameaça à sua soberania.
Chávez disse que espera retomar as conversações com o país vizinho depois da posse de Juan Manuel Santos como presidente da Colômbia, em 7 de agosto. Apesar de ser sucessor do popular Uribe, Santos adotou um discurso de reaproximação com Chávez.
O venezuelano disse, contudo, que não irá à posse do novo colega por motivos de segurança.
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