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Pesquisa revela ranking da caridade mundial; Brasil fica na 76ª colocação
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BRUNO TORANZO
DE SÃO PAULO
Um dos países mais pobres do mundo, a Libéria é o lugar em que as pessoas mais se ajudam, segundo ranking sobre a caridade criado pelo instituto Gallup e pela ONG Charities Aid Foundation, ambos americanos.
Mais de três quartos da população liberiana é solidária com estranhos todos os meses, diz o levantamento.
A pesquisa "The World Giving Index" (índice mundial da caridade) considerou 153 países, o equivalente a 95% dos habitantes do planeta, para descobrir quais são aqueles mais caridosos.
Foram utilizados três critérios para medir o grau de caridade: doação de dinheiro para organizações filantrópicas -doações milionárias ou bilionárias advindas de uma pessoa não foram consideradas-, tempo destinado para trabalho voluntário e ajuda a pessoas desconhecidas.
No conjunto, quando todos os fatores de análise são levados em conta, Austrália e Nova Zelândia podem ser chamados de os países mais caridosos do mundo.
"Descobrimos que os países mais felizes são os que mais contribuem financeiramente. Essa constatação foi contrária à ideia de que a riqueza determina o nível de ajuda", disse à Folha a diretora-executiva do Idis (Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social), Márcia Woods.
Para descobrir o quão feliz é um povo, os pesquisadores realizaram levantamento paralelo em que pediram aos entrevistados uma definição, de zero a dez, sobre o nível de satisfação sobre a vida.
O cruzamento das informações possibilitou que descobrissem que o ato de doar dinheiro é uma atitude mais emocional do que racional. "Se fosse racional, significaria dizer que os mais ricos são os maiores doadores", analisou Woods.
Malta ficou em primeiro lugar dentre os países em que a população mais direciona recursos para a caridade.
De acordo com o banco de dados da CIA, agência de inteligência americana, o PIB de Malta aparece apenas na 149ª posição, muito atrás das maiores economias.
BRASIL
Os chineses e russos estão entre os que menos ajudam financeiramente.
Como as contribuições dos magnatas americanos ficaram de fora, os EUA, donos da maior economia do mundo, aparecem em uma posição intermediária.
Quando a média dos três critérios é levada em conta, os americanos ocupam a quinta posição.
O Brasil ficou somente na 76ª posição, um posto intermediário na tabela, muito distante do resultado apresentado pelos líderes.
Os brasileiros obtiveram o pior desempenho no quesito "doar dinheiro para projetos de caridade" -- somente um quinto dos participantes afirmou ter contribuído no mês anterior à pesquisa.
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