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Coreia do Sul diz que está aberta para negociar com o Norte
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DA REUTERS
A Coreia do Sul está aberta para retomar negociações internacionais com o objetivo de pôr fim ao programa nuclear norte-coreano, mas apenas se o país vizinho prometer honrar um acordo de 2005, disse uma autoridade de Seul nesta quarta-feira.
Em declarações para a imprensa local, uma fonte do Ministério das Relações Exteriores sul-coreano que não quis se identificar negou ligação da retomada das negociações envolvendo seis países à possibilidade de o Norte admitir que afundou um navio da Marinha sul-coreana, indicando um possível abrandamento nas exigências da Coreia do Sul.
Seul dissera anteriormente que o país rival deveria admitir responsabilidade pelo afundamento do navio, ocorrido em março, e tomar "medidas sinceras" sobre o incidente antes de retomar as conversações, que estão paradas há dois anos.
"Se a Coreia do Norte mostrar sinceridade e apresentar uma promessa verbal de implementar medidas para o desarmamento nuclear equivalente às 750 mil toneladas de óleo combustível pesado que recebeu da comunidade internacional, podemos aceitar a retomada das conversas entre os seis países", afirmou a autoridade à agência de notícias sul-coreana Yonhap.
A Coreia do Norte recebeu o óleo combustível como uma indenização inicial pelas medidas que adotou durante 2008 para interromper suas atividades nucleares, ajuda que o governo norte-coreano depois qualificou como irrelevante.
"Ela também deve permitir o retorno de inspetores da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) ou declarar moratória de suas instalações nucleares", afirmou a autoridade.
O ministério não confirmou os comentários, mas disse que a entrevista não marca o recuo na posição do país.
ACORDO
No acordo de 2008 feito entre as duas Coreias, EUA, Japão, Rússia e China, o regime do ditador Kim Jong-il aceitou abandonar todas as suas armas nucleares e os programas existentes e retornar ao Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP).
Em um acordo subsequente, a Coreia do Norte concordou em desativar e lacrar suas instalações nucleares e convidar inspetores internacionais para supervisionar as medidas de desarmamento.
O país recebeu ajuda econômica em resposta a essas medidas, incluindo uma remessa inicial de 1 milhão de toneladas de óleo combustível pesado.
Depois, no entanto, a Coreia do Norte abandonou as conversações mantidas pelos seis países, que começaram em 2003, dizendo que não negociaria com os EUA, pois seu objetivo seria prejudicar os líderes norte-coreanos.
Contudo, em uma reviravolta ocorrida em julho, o Norte disse que estava aberto para retornar à mesa de negociações, e a China, que sediava o fórum, tem trabalhado nos bastidores pela retomada das conversas.
Analistas dizem que a Coreia do Norte vem sendo pressionada pelas sanções da ONU, impostas depois que no ano passado o país realizou testes nucleares e de mísseis. Segundo eles, as punições aprofundaram os problemas econômicos do país, que pode estar disposto a negociar para obter compensações.
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