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07/11/2010 - 06h58

Néstor Kirchner vai dar nome a ruas, bairros, delegacia e até campeonato

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DA EFE

O nome do ex-presidente da Argentina Néstor Kirchner que morreu recentemente de ataque cardíaco vai batizar ruas, um bairro, um gasoduto, uma delegacia e até mesmo um torneio de futebol local, em uma corrida das autoridades para homenagear o líder político.

A morte aos 60 anos do secretário-geral da União de Nações Sul-americanas (Unasul) não só motivou dezenas de atos no norte e sul argentino, mas resoluções e projetos para multiplicar seu nome em obras espalhadas por todo o país.

Cidades argentinas como San Miguel de Tucumán e Río Gallegos, terra natal de Kirchner, adotaram em algumas de suas principais avenidas o nome do ex-líder, morto em 27 de outubro na localidade patagônica de El Calafate, onde descansava com sua mulher, a presidente argentina Cristina Fernández de Kirchner.

Na nortista província de Misiones uma delegacia leva desde a semana passada o nome do chefe do governante do peronismo, quem se transformou "em um mito", após sua morte, sustentou o governador do distrito, Maurice Closs, ao inaugurar a sede policial.

A Câmara dos Deputados da província de Jujuy aprovou um projeto que batiza como "Néstor Kirchner" o gasoduto que está sendo construído entre Argentina e Bolívia.

"Kirchner depositou todo seu empenho para levar o progresso aos povos fronteiriços", definiu o incentivador da iniciativa, o legislador peronista Miguel Tito, durante homenagem ao ex-líder, na despedida na semana passada por uma multidão em Buenos Aires e Río Gallegos, onde foi sepultado.

Enquanto isso, dirigentes próximos ao presidente da Associação do Futebol Argentino (AFA), Julio Grondona, querem que o torneio da Primeira Divisão também leve o nome do ex-líder, ferrenho torcedor do Racing.

Sob o governo de Cristina, a transmissão televisiva dos partidos da liga local de futebol passou para as mãos do Estado depois que a AFA rompeu contrato com o "Grupo Clarín", o que aguçou o enfrentamento entre o Executivo e essa empresa de comunicação.

A sequência de homenagens transferiu-se à província de Entre Ríos, onde o prefeito do povoado de Viale, Sergio Schmunk, pretende batizar o novo parque industrial da região com o nome de Kirchner, quem antecedeu a sua esposa no poder, entre 2003 e 2007.

"É totalmente merecido que nosso setor industrial leve o nome do ex-líder", enfatizou o intendente ao anunciar a iniciativa da província, onde também existem projetos para que várias ruas levem o nome do ex-presidente.

O povoado de Colonia Avellaneda, também em Entre Ríos, não quis ficar para trás e buscou dar o nome do ex-governante a um novo bairro de 600 casas, que começou a ser construído durante o Governo Kirchner.

Na sulina Río Negro (província), a legisladora Silvina García Larraburu apresentou um projeto para batizar a estrada nacional 23, que atravessa parte da Patagônia, uma região com a qual Kirchner mantinha forte identificação, chamada por muitos de "el Pingüino (o Pingüim)", pela ampla presença destas aves no sul argentino.

Kirchner "tinha muito claro a importância destas obras (de asfalto) na Patagônia, onde as vias não-pavimentadas ao longo de muitos quilômetros geram isolamento aos povoados", sentenciou a legisladora.

O senador governista César Gioja apresentou recentemente no Parlamento argentino um projeto para batizar a estrada 40, a mais longa do país, com o nome do ex-presidente.

Parlamento e Câmara de Buenos Aires também homenagearam nesta semana Kirchner.

 

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