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29/11/2010 - 12h57

Papa reconhece esforço da Igreja nas Filipinas contra pena de morte

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DA ANSA

O papa Bento 16 ressaltou nesta segunda-feira o compromisso que a Igreja das Filipinas teve na defesa da abolição da pena de morte no país asiático, frente a bispos filipinos durante audiência concedida no Vaticano.

"Noto com apreço o compromisso da Igreja por abolir a pena de morte em seu país", apontou o Pontífice, durante a reunião com os sacerdotes da Conferência Episcopal das Filipinas, após a visita "ad limina" -- encontro entre o Pontífice e os bispos de um país ou região eclesiástica que acontece normalmente a cada cinco anos.

A República das Filipinas, que aboliu a pena de morte em 2006, é signatária de uma declaração constitutiva da Comissão Internacional contra a Pena de Morte (CIPM), uma proposta do governo da Espanha com o objetivo de estabelecer uma moratória universal às execuções até 2015 em todo o mundo.

A última execução feita no país ocorreu em 1999. Ainda existem nove países que admitem este tipo de condenação em caso de crimes cometidos sob leis militares ou em tempos de guerra. Em todo o mundo, há 35 nações que, apesar de preverem a pena de morte em seus códigos penais, não executaram ninguém nos últimos dez anos, e 58 que continuam a condenar e praticá-la.

O reconhecimento do papa foi feito após um convite para exercitar o "papel profético" da Igreja na sociedade, papel que "requer proclamar a fé, ensinar a doutrina social e também expressar juízos morais naqueles assuntos que interessam à esfera publica, quando solicitados os direitos humanos fundamentais das pessoas e a salvação das almas", apontou Bento 16.

O líder máximo da Igreja Católica sugeriu aos bispos asiáticos que apoiassem a presença da instituição religiosa nos meios de comunicação e exigissem o compromisso desta na esfera econômica e social, "em particular em respeito aos mais pobres e frágeis".

O pontífice ainda defendeu que um novo campo de intervenção para os bispos deve ser a "luta contra a corrupção", pois esta seria uma forma de agir em consenso com o estabelecimento de uma "economia justa e sustentável".

 

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