Publicidade
Publicidade
Corte da Guiné confirma eleição de Alpha Condé para presidente
Publicidade
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
A Suprema Corte da Guiné nomeou o oposicionista Alpha Condé como presidente nesta sexta-feira, rejeitando as queixas de fraude eleitoral formuladas por seu rival, o ex-primeiro-ministro Cellou Dalein Diallo.
Acompanhe a Folha no Twitter
Conheça a página da Folha no Facebook
Poucas horas depois, Diallo reconheceu a derrota.
Realizado em 7 de novembro, o segundo turno eleitoral foi o primeiro pleito livre na Guiné desde que a nação ficou independente da França, em 1958, e a ideia é que encerre quase dois anos de regime militar no país, maior exportador mundial de bauxita.
Joe Penney/Reuters |
Chefe da Suprema Corte, Mamadou Sylla, se prepara para declarar resultado final da eleição presidencial em Guiné |
"Tendo vencido com uma maioria de 52,52 % votos dados, o sr. Alpha Condé, candidato do partido RPG, foi eleito presidente da República da Guiné", disse em coletiva de imprensa o presidente da Suprema Corte, Mamadou Sylla.
A corte se reuniu na noite de quinta-feira (2) e anunciou o resultado na madrugada desta sexta. O diretor da campanha de Diallo, Fodé Oussou Fofana, pareceu estar resignado à derrota.
"No final, será a Guiné que sairá ganhando", disse ele a jornalistas, aludindo ao fato de o caótico processo eleitoral ter chegado ao fim.
Para Condé, o resultado final representa uma reviravolta dramática em relação ao primeiro turno da eleição, no qual Diallo ficou com 44 % dos votos, contra apenas 18 % de Condé.
Mas o resultado também ressalta até que ponto a política na Guiné é influenciada por considerações étnicas. Diallo mostrou não ter conseguido atrair os eleitores que não pertencem à etnia fulani (ou peul), que compõe cerca de 40 % da população.
Essas tensões étnicas explodiram em violência antes e depois da eleição. Um grupo de defesa dos direitos humanos disse que dez pessoas foram mortas e outras 215 feridas em choques ocorridos desde o anúncio dos resultados provisórios da eleição, no mês passado.
O governo da Guiné havia declarado estado de emergência em 17 de novembro, após três dias de violência nas ruas desde que o candidato oposicionista Alpha Condé foi declarado vencedor das eleições presidenciais.
A Guiné tem um histórico de repressão violenta a manifestações, e as forças de segurança estão sob atenta observação, depois da morte de mais de 150 pessoas durante uma passeata por democracia no ano passado.
+ Notícias sobre Guiné
- Governo de Guiné declara estado de emergência após eleições
- Opositor Alpha Condé vence eleição na Guiné segundo resultados preliminares
- Guiné atrasa divulgação de resultado de eleições presidenciais e aumenta protestos
+ Notícias em Mundo
+ Livraria
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice