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11/12/2010 - 20h14

EUA pedem desculpas à Argentina após vazamentos do Wikileaks

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DA EFE, EM BUENOS AIRES

O subsecretário de Estado dos EUA, William Burns, expressou neste sábado ao chanceler argentino, Héctor Timerman, as "desculpas" do Governo de Barack Obama após os vazamentos do Wikileaks, informaram fontes oficiais.

Burns, que chegou à Argentina como parte de sua viagem pela América do Sul, que já o levou ao Chile e que em breve o conduzirá ao Brasil, esteve com Timerman em uma reunião da qual também participou a embaixadora dos Estados Unidos em Buenos Aires, Vilma Socorro Martínez.

Segundo fontes oficiais, Burns entregou a Timerman uma carta manuscrita dirigida à presidente argentina, Cristina Kirchner, e assinada pela secretária de Estado americana, Hillary Clinton, onde a agradece por ter evitado fazer comentários públicos sobre os documentos diplomáticos vazados pelo Wikileaks.

Em declarações divulgadas pela agência oficial Télam, Timerman disse que durante a "muito amável" reunião com Burns o funcionário "expressou as desculpas de seu país pela situação do Wikileaks".

"Confirmaram que estudam mudar a forma de como recorrem a suas fontes de informação", acrescentou o chanceler argentino.

Os primeiros documentos revelaram que o Departamento de Estado dos EUA pediu informação a sua embaixada em Buenos Aires sobre o estado mental da presidente Cristina Kirchner.

Os telegramas enviados pelos diplomatas americanos em Buenos Aires também revelaram supostos vínculos de um alto funcionário com a corrupção e o narcotráfico, e que a presidente argentina aceitou "cooperar com o governo dos Estados Unidos na Bolívia" para melhorar a relação entre os países.

Após o vazamento, no último dia 2, Hillary telefonou para Cristina para dar explicações sobre os documentos que fazem referência à Argentina.

 

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