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Legionários de Cristo proíbem imagens de fundador, acusado de pedofilia e vida tripla
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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
A congregação mexicana Legionários de Cristo proibiu oficialmente o uso da imagem de seu fundador em seus prédios ao redor do mundo. O padre Marcial Maciel (1920-2008) foi afastado da Igreja por pedofilia e chamado recentemente de "falso profeta" pelo papa Bento 16.
J.L. Pino - 19.mai.2006/Efe |
Padre Marcial Maciel, fundador dos Legionários de Cristo, foi chamado de "falso profeta" pelo papa |
Maciel fundou a congregação no México em 1941, e a governou com mão de ferro até sua morte, em 2008, aos 87 anos. Ele foi denunciado por abusos sexuais a crianças seminaristas e manteve uma vida tripla, com duas mulheres e vários filhos.
A organização está presente em 22 países e afirma ter 800 sacerdotes, 2.500 seminaristas e 70 mil membros laicos.
Em um comunicado divulgado em seu site, a congregação decreta que sejam retiradas todas as fotografias do religioso expostas nos centros da congregação --"as em que está sozinho ou com o Santo Padre"
A decisão foi tomada pelo diretor-geral dos Legionários, Alvaro Corcuera, com autorização do cardeal italiano Velasio De Paolis, nomeado comissário pontifício por Bento 16 para restaurar a entidade.
HISTÓRICO
Em 1º de maio, Bento 16 anunciou a reforma da Legião e de seu braço laico, o Regnum Christi, e condenou firmemente a vida "sem escrúpulos" do padre Maciel.
Em maio de 2006, Bento 16 obrigou Maciel a "renunciar a qualquer ministério público" e a "retirar-se a uma vida de oração e penitência".
Em seu livro, o papa Bento 16 chama o finado padre de "falso profeta", apesar de reconhecer que teve "um efeito positivo" ao fundar uma congregação cheia de entusiasmo na fé.
PROIBIÇÕES
A congregação também proíbe que "as datas relativas a sua pessoa (nascimento, batismo e ordenação) sejam comemoradas". "O aniversário de sua morte, 30 de janeiro, será um dia dedicado especialmente à oração."
O comunicado proíbe também a venda "dos escritos pessoais do fundador e suas conferências" por meio das próprias editoras ou centros, e estabelece que a "cripta do cemitério de Cotija, onde descansam os restos mortais da família de Maciel Degollado e de outros legionários de Cristo e membros consagrados do movimento, ganhará o valor que tem toda sepultura cristão como lugar de oração pelo eterno descanso dos mortos".
O decreto também determina que os escritos institucionais refiram-se a Maciel como "fundador da Legião de Cristo e do Regnum Christi" ou simplesmente como "Padre Maciel". Até o momento, ele era chamado de "nosso padre".
Apesar da proibição, a congregação reconhece que "respeitando a liberdade pessoal" dos legionários, as normas "deixam espaço para quem queira conservar de forma privada alguma fotografia do fundador, ler seus escritos ou escutar suas conferências".
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