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22/12/2010 - 10h37

Banco Mundial congela financiamento à Costa do Marfim

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O Banco Mundial congelou o financiamento para a Costa do Marfim, informou nesta quarta-feira o presidente da organização, Robert Zoellick. A comunidade internacional pressiona Laurent Gbago a aceitar o resultado das eleições de novembro e deixar o cargo de presidente marfinense.

"Eles já foram congelados", disse Zoellick aos jornalistas, quando perguntado sobre os empréstimos do Banco Mundial à Costa do Marfim.

Mais cedo, o governo da França pediu que os cidadãos franceses deixem a Costa do Marfim e a ONU (Organização das Nações Unidas) alertou sobre o risco de uma guerra civil no país africano.

Na noite desta terça-feira, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, advertiu sobre um "risco real" do retorno da guerra civil diante da disputa sobre o resultado das eleições presidenciais. A guerra de 2002 provocou o colapso econômico no país, o maior produtor mundial de cacau.

Poucos dias após a votação de 28 de novembro, a Comissão Eleitoral Independente (CEI) declarou o opositor Alassane Ouattara como vitorioso com 54,1% dos votos válidos, contra 45,9% do presidente Laurent Gbagbo, no poder desde 2000. O resultado foi reconhecido pela ONU, Estados Unidos e União Europeia.

No mesmo dia, contudo, Gbagbo apelou ao Conselho Constitucional com alegações de fraude eleitoral. O órgão anulou cerca de 10% dos votos, a maioria em redutos de Ouattara, dando a vitória a Gbagbo com 51%.

Gbagbo ordenou a saída das tropas da ONU no fim se semana, mas a organização não só se recusou, como estendeu seu mandato até junho no país africano. Centenas de capacetes azuis guardam o Hotel Golf, cercado por forças leais a Gbagbo.

Em um discurso também na noite desta terça-feira, Gbagbo reiterou ser o presidente legítimo do país e disse que a comunidade internacional "declarou guerra contra a Costa do Marfim". "Eu peço a todos no Hotel Golf que vão para casa. Ninguém vai impedi-los de sair".

 

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