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Presidente diz que chuvas na Colômbia são piores que furacão Katrina
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DE SÃO PAULO
O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, disse nesta sexta-feira que a tragédia ocasionada pelas chuvas no país é pior que a passagem do furacão Katrina por Nova Orleans, nos Estados Unidos.
Ao menos 284 pessoas morreram, 294 ficaram feridos, 2,16 milhões foram desabrigados, aproximadamente 1,3 milhão de hectares de terras agropecuárias, inundadas e 3.353 casas, destruídas com as chuvas deste ano.
"A grande diferença é que não se trata de apenas uma cidade inundada, mas de todo um país", disse Santos, que pediu esforço conjunto da população para superar os danos causados pelas águas.
"Sem dúvida, este é um Natal diferente do que esperávamos. As chuvas e as inundações superaram todas as previsões, todas as estimativas", afirmou Santos em mensagem natalina para a população colombiana.
O presidente lembrou que essa é a pior tragédia vivida pelo país por conta do número de pessoas afetadas e pela extensão da catástrofe. A situação, ainda de acordo com o presidente, não voltará ao normal apenas com algumas semanas de sol. Por isso "o país precisa estar unido e trabalhar conjuntamente".
"Eu sei, e os senhores sabem, que sairemos desta dura prova se nos esforçarmos juntos", destacou, para depois acrescentar: "sairemos mais fortes, mais solidários e mais unidos do que nunca".
DESLIZAMENTOS
Ainda na quinta-feira (23) ao menos 13 pessoas morreram e outras 27 ficaram feridas em um deslizamento de terra que atingiu uma taberna durante uma festa, na localidade de San Gerardo, zona rural do departamento de Nariño, no sudoeste da Colômbia, informou o prefeito local, Alexander Realpe.
"O último relatório revela 13 mortos e 27 feridos levados ao hospital, e há três desaparecidos", disse Realpe, prefeito de La Cruz, com jurisdição sobre San Gerardo.
Segundo Realpe, os membros da Defesa Civil estão trabalhando no local, onde o deslizamento soterrou cinco casas e a taberna.
O governador de Nariño, Antonio Navarro, disse que entre os mortos há alguns menores.
Navarro não informou a causa do deslizamento.
No dia 5 de dezembro passado, cerca de cem pessoas morreram em um deslizamento de terra no povoado de Bello, no noroeste da Colômbia.
FARC
Santos falou também sobre as pessoas que estão retidas pelas Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), das quais pediu um breve retorno: "quero lembrar com grande sentimento dos colombianos sequestrados. Exigimos sua libertação imediata".
No último dia 8, a organização revolucionária anunciou que porá em liberdade dois militares, dois políticos e um policial, processo no qual o Brasil e o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), aceitaram fazer parte da logística.
"Temos que perseverar, e não desceremos a guarda um só minuto até que alcancemos a paz completa no país", assegurou o presidente, que parabenizou as tropas e a Polícia pelos avanços e conquistas no combate contra as guerrilhas e o narcotráfico, mas advertiu que a ameaça ainda está presente.
"Este ano não foi um ano fácil. A fera, a cobra, como o presidente [Álvaro] Uribe [seu antecessor e aliado] chamava as Farc, segue viva. Está encurralada, debilitada, mas as feras, quando encurraladas e debilitadas, são mais perigosas e mais covardes", finalizou.
Com agências de notícias
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