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Em nota, governo brasileiro condena explosão em Moscou
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DE SÃO PAULO
O Itamaraty divulgou nesta segunda-feira uma nota dizendo que o governo recebeu "com consternação" a notícia do ataque que matou ao menos 35 pesssoas no aeroporto Domodedovo, em Moscou. No comunicado, o governo brasileiro transmite "solidariedade" e "pesar" ao governo da Rússia e às famílias das vítimas.
Veja galeria de imagens do ataque em Moscou
Veja cronologia dos principais ataques na Rússia
Bomba explode em aeroporto de Moscou; 31 morreram e 130 ficaram feridos
Presidente russo promete "perseguir e punir" responsáveis
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"Ao deplorar a ação de grupos radicais que recorrem a atos de violência contra civis, o governo brasileiro reitera sua veemente condenação a atentados dessa natureza, praticados sob qualquer pretexto", diz ainda a nota oficial.
Além dos 35 mortos, a ação deixou outros 130 feridos, informou a porta-voz Yelena Galanova à rede NTV nesta segunda-feira. A bomba foi detonada por um suicida-- nas esteiras de bagagem do terminal de chegadas internacionais às 16h40 locais (11h40 no horário de Brasília).
Pavel Golovkin-26.dez.2010/AP | ||
Aeroporto Domodedovo é o mais movimentado dos três terminais aéreos da capital russa; bomba matou 31 |
De acordo com a CNN, todos os voos que aterrissariam nos terminais de Domodedovo até o fim do dia estão sendo direcionados para os outros dois aeroportos da capital russa, Vnukovo e Sheremetievo, que operam em alerta máximo de segurança.
REAÇÃO AMERICANA
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, condenou firmemente nesta segunda-feira o atentado.
O porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs, afirmou que Obama foi informado do atentado pelo assessor para a luta contra o terrorismo do governo, John Brennan.
Gibbs destacou o compromisso do presidente americano em manter uma estreita colaboração entre os países na luta contra o terrorismo. O porta-voz, no entanto, não quis se pronunciar sobre a autoria do ataque.
Denis Sinyakov /Reuters |
Equipes resgatam feridos em ataque ao terminal de chegadas internacionais do principal aeroporto da capital da Rússia |
Bombeiros e equipes de resgate já prestam os primeiros serviços e o governo ordenou que estações de metrô e prédios oficiais sejam vasculhados em busca de materiais explosivos.
Mark Green, que chegou à capital russa num voo da British Airways, disse à emissora britânica BBC que um grande estouro foi ouvido no aeroporto.
"Literalmente nos balançou. Quando colocávamos as malas no carro vários alarmes foram disparados e as pessoas começaram a sair do terminal, algumas cobertas de sangue", relatou.
REAÇÃO RUSSA
Em pronunciamento à nação, o presidente russo, Dmitri Medvedev, prometeu perseguir e punir os responsáveis pelo ataque. A segurança será reforçada em terminais de transporte de grande porte", afirmou o presidente também por meio do Twitter.
"Lamentamos as vítimas do ataque terrorista no aeroporto de Domodedovo. Os organizadores [do atentado] serão perseguidos e punidos", completou.
METRÔ
O maior ataque terrorista dos últimos anos na cidade ocorreu no dia 29 de março de 2010, quando duas mulheres suicidas da região do Daguestão detonaram explosivos em duas estações do metrô de Moscou, matando 40 pessoas.
O primeiro atentado aconteceu às 7h57 (0h57 no horário de Brasília) em um vagão parado na estação Lubianka. A Praça Lubianka abriga a sede do FSB, sucessor da KGB soviética, que neste edifício interrogava e eliminava os dissidentes durante as punições da então União Soviética.
O segundo atentado foi executado na estação Park Kultury, na mesma linha do metrô, às 8h40 (1h40 no horário de Brasília). A estação fica próxima ao Parque Gorky.
TERROR NA RÚSSIA
Analistas têm afirmado que rebeldes que travam uma insurgência islâmica no norte do Cáucaso --majoritariamente muçulmano-- estão planejando aumentar sua campanha violenta em 2011 enquanto o país se prepara para a eleição presidencial de 2012.
Moscou registrou nos últimos dez anos uma série de explosões reivindicadas por militantes da causa separatista da Tchetchênia, uma república do Cáucaso. Nos últimos anos, contudo, os atentados se tornaram menos frequentes.
Em agosto de 2009, Medvedev anunciou a ampliação da campanha contra o terrorismo no Cáucaso Norte, após um atentado suicida ter sido perpetrado contra um prédio da polícia na república da Inguchétia, no qual morreram 24 pessoas.
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