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06/02/2011 - 15h55

Elizabeth 2ª celebra 59º aniversário de reinado discretamente

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DA FRANCE PRESSE, EM LONDRES

A rainha Elizabeth 2ª da Inglaterra celebrou neste domingo, discretamente, o 59º aniversário do reinado, iniciado em 6 de fevereiro de 1952.

Ela sucedeu ao pai, o rei George 6º, que faleceu enquanto dormia. Na época, a princesa realizava uma visita oficial ao Quênia, junto com o esposo, o então tenente Philip Mountbatten, hoje duque que Edimburgo.

Elizabeth foi coroada em 2 de junho de 1953 na abadia de Westminster, aos 27 anos de idade.

Toby Melville /Reuters
A rainha Elizabeth 2ª, da Inglaterra, que comemorou neste domingo 59 anos de reinado de forma discreta
A rainha Elizabeth 2ª, da Inglaterra, que comemorou neste domingo 59 anos de reinado de forma discreta

Neste domingo, a monarca foi a uma igreja de West Newton, oeste da Inglaterra, para uma missa solene comemorativa.

As salvas de canhão ficaram para a segunda-feira.

Tradicionalmente, a rainha da Inglaterra inaugura hospitais e estradas de ferro, batiza barcos, preside banquetes oficiais e recebe as credenciais de embaixadores: a rainha Elizabeth 2ª, que faz 85 anos em abril, tem um papel sobretudo simbólico, mas nem por isso menos importante no Reino Unido.

Elizabeth 2ª acumula os títulos de chefe de Estado do Reino Unido, chefe das Forças Armadas britânicas, da Comunidade Britânica e da Igreja da Inglaterra.

Teoricamente, tem o poder de dissolver o Parlamento e de nomear um novo primeiro-ministro, com quem se reúne regularmente, sempre no final da tarde --como retratado no filme "A Rainha".

Mas este poder é apenas teórico. Se o fizesse, provocaria uma crise constitucional sem precedentes em uma das mais antigas monarquias da Europa.

Todos os anos, em uma cerimônia majestosa, Elizabeth 2ª, usando a coroa e vestida com uma túnica de arminho, senta-se no trono e inaugura a sessão parlamentar. Mas limita-se a ler um discurso preparado pelo primeiro-ministro.

Além disso, assina as leis decretadas no país. Em quatro décadas, assinou mais de 3.000, segundo o Palácio de Buckingham, a residência da família real.

SEM PODER REAL

Mas na verdade, apesar da onipresença na vida dos britânicos, a rainha da Inglaterra, que está no trono há 59 anos, não tem nenhum poder real, reconhecem os especialistas da monarquia.

O site da realeza britânica na internet lembra que a soberana ocupa "funções constitucionais significativas".

Sempre sorridente e transmitindo serenidade, a rainha cumpre centenas de funções oficiais durante o ano e diariamente responde pessoalmente de 200 a 300 cartas, segundo o Palácio.

Quando fez 21 anos, a então princesa prometeu aos britânicos: "Dedicarei toda a minha vida, seja curta ou longa, a servir à nação e à grande família imperial, à qual todos pertencemos".

Para seus súditos, ela cumpriu a promessa.

AP
Da esquerda, princesa Elizabeth, rainha Elizabeth, rei George 6º e princesa Margaret, em foto de 8 de maio de 1945
Da esquerda, princesa Elizabeth, rainha Elizabeth, rei George 6º e princesa Margaret, em foto de 8 de maio de 1945

Mas há outra a explicação sobre o papel da soberana dada pelo site dedicado à monarquia, e talvez seja mais exata: a rainha é "um símbolo da unidade nacional", destaca.

Os analistas reconhecem este importante papel "simbólico" da soberana.

Segundo Robert Lacey, um dos biógrafos da rainha, Elizabeth 2ª é considerada uma grande figura nacional que os britânicos têm muito orgulho de mostrar ao mundo.

"É algo emocional, a monarquia encarna uma história milenar", disse Lacey.

Para Ingrid Seward, outra especialista em realeza, a figura da rainha representa a estabilidade.

 

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