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02/03/2011 - 12h01

Holandeses vão às urnas em teste de popularidade para premiê

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Os eleitores holandeses comparecem às urnas em todo o país nesta quarta-feira para eleger novos governos provinciais em uma eleição que também irá determinar se a coalizão governante, liderada pelo premiê Mark Rutte, conseguirá garantir uma maioria no Senado.

A coalizão de minoria de direita de Rutte, formada pelo Partido Liberal e pelos Democrata-Cristãos, assumiram o poder no ano passado após o Partido da Liberdade, do legislador anti-islamismo Geerst Wilder, ter prometido apoiá-la em votações importantes.

O pleito desta quarta é visto como um importante teste de popularidade de um governo que prometeu cortar os gastos públicos em 18 bilhões nos próximos anos como parte de medidas de austeridade introduzidas após a crise econômica global.

Yves Logghe/AP
Imagem de 25 de janeiro mostra o premiê holandês, Mark Rutte, que passa por teste de popularidade nas urnas
Imagem de 25 de janeiro mostra o premiê holandês, Mark Rutte, que passa por teste de popularidade nas urnas

Membros dos 12 governos provinciais holandeses irão escolher os membros do Senado em maio.

A coalizão governista tem 35 dos 75 assentos no Senado.

O partido de Wilder está participando das eleições provinciais pela primeira vez e espera-se que tenha ganhos significativos, provavelmente às custas dos Democrata-Cristãos.

Pesquisas de opinião sugerem que a coalizão de Rutte e o Partido da Liberdade não conseguirá conquistar por pouco a maioria no Senado, e partidos de oposição têm dito que Rutte deve convocar eleições nacionais antecipadas se o premiê não controlar a Casa, já que a ela pode bloquear novas legislações passadas pelo governo.

No entanto, Rutte tem mostrado --durante seus cinco meses no cargo-- que pode forçar alianças temporárias no Parlamento, até mesmo em assuntos em que Wilders se recusa a apoiá-lo.

No mês passado, o governo conseguiu o apoio de importantes membros da oposição para impulsionar uma impopular decisão de enviar centenas de treinadores policiais para o norte do Afeganistão, apesar da negativa de Wilder de apoiar a decisão.

 

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