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06/03/2011 - 14h46

Jordanianos exigem libertação de familiares ligados à Al Qaeda

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Centenas de jordanianos pertencentes a grupos fundamentalistas se manifestaram neste domingo na frente do gabinete do primeiro-ministro do país, Marouf al Bakhit, para pedir a libertação de seus familiares presos, supostamente líderes da Al Qaeda que irão a julgamento.

Os manifestantes, a maioria deles seguidores do movimento salafi (corrente sunita fundamentalista), cantaram palavras de ordem e levaram cartazes nos quais alegaram que seus parentes estavam presos para "satisfazer os Estados Unidos e Israel".

Um grande número de pessoas foi condenado a longas penas de prisão nos últimos anos acusado de estar envolvido em planos para lutar contra as tropas americanas no Iraque e Afeganistão.

Nader Daoud/AP
Mulheres seguidoras do movimento salafi pedem em Amã a libertação de familiares ligados à Al Qaeda
Mulheres seguidoras do movimento salafi pedem em Amã a libertação de familiares ligados à Al Qaeda

A principal figura em julgamento é Isam al Barqawi, conhecido com o mentor do ex-líder da Al Qaeda no Iraque, Abu Musab al Zarqawi, morto em um ataque aéreo pelos EUA em 2006.

Barqawi, mais conhecido como xeque Abu Mohammed al Maqdisi, e três outros estão enfrentando acusações de terrorismo.

O salafismo reivindica um retorno às fontes primárias do islã e em muitos casos uma interpretação literal dos textos sagrados.

A manifestação deste domingo coincide com uma série de protestos que se desenvolvem na Jordânia desde início de janeiro no calor das revoluções da Tunísia e Egito.

Na sexta-feira passada, cerca de 3.000 jordanianos participaram de uma manifestação em Amã para exigir reformas políticas, incluindo a dissolução da câmara baixa do Parlamento.

A reunião estava convocada por ativistas da Frente de Ação Islâmica, o braço político da Irmandade Muçulmana da Jordânia, assim como pelo esquerdista Partido de Unidade Popular. Estes grupos boicotaram as eleições legislativas de novembro passado.

Outros partidos opositores não participaram dos protestos a fim de deixar espaço para o diálogo com o novo Governo do primeiro-ministro Marouf al Bakhit, que na véspera obteve do Parlamento um voto de confiança para realizar uma série de reformas políticas propostas pelo rei Abdullah 2º.

 

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