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01/05/2011 - 01h46

Chávez rejeita morte de filho de Gaddafi e pede reflexão

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DA EFE

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, rejeitou neste sábado o "assassinato" do filho mais novo do líder líbio, Muammar Gaddafi , e chamou à reflexão os países europeus para que não repitam a "loucura napoleônica" e "fascista" dos Estados Unidos.

"Isto é um assassinato. Como é que para proteger o povo líbio estão matando gente?", disse Chávez durante um ato público, ao se referir à morte em um bombardeio da Otan do filho mais novo de Gaddafi, Saif al-Arab, e de três dos netos do ditador do país norte-africano.

"Peçamos a Deus pela paz na Líbia e no mundo, e que entrem em razão que se deixaram invadir como por uma loucura (...) Estão invadidos por uma loucura napoleônica, fascista", disse Chávez.

O presidente venezuelano assinalou que "dos ianques tudo é possível", mas se perguntou como os governos europeus podiam apoiar o bombardeio, mencionado "um governo como o da Espanha, um governo como o da Itália, que até há muito pouco tempo faziam negócios com a Líbia e com Gaddafi".

"Nós continuamos fazendo um apelo às Nações Unidas e a cada dia há mais vozes que se somam a esta nossa humilde posição para que se consiga um cessar-fogo e que se respeite a soberania da nação líbia", assinalou, em alusão à proposta que fez em 28 de fevereiro para designar uma comissão internacional que interceda na Líbia.

"Conheço bastante, falei bastante com o Rei da Espanha, o presidente (da Espanha, José Luis Rodríguez) Zapatero; o presidente (da Itália, Silvio) Berlusconi, o presidente (da França, Nicolás) Sarkozy. Eu lhes faço um apelo pessoal para que reflitam e que esta loucura seja detida", disse.

Chávez desqualificou mais uma vez os bombardeios da Otan na Líbia e se perguntou "até quando os ianques e seus aliados da Otan terão direito de bombardear o mundo e acabar com o mundo".

O presidente considerou que "sem dúvida alguma que a ordem que deram é matar Gaddafi, não importa quem matem".

 

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