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Bin Laden tinha 500 euros escondidos na roupa para fuga, diz site
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DE SÃO PAULO
O líder da rede terrorista Al Qaeda, Osama bin Laden, tinha 500 euros (R$ 1.180) em dinheiro e dois números de telefone costurados em sua roupa no momento em que foi morto, evidências de que estava preparado para fugir a qualquer momento do complexo em que vivia, no Paquistão.
A informação foi revelada por funcionários do governo americano a membros do Congresso, em uma audiência fechada. O site "Politico" obteve as informações de três presentes à reunião.
Neste encontro, o diretor da CIA, Leon Panetta, disse a legisladores que Bin Laden não tinha mais seguranças em sua casa em Abbottabad, a cerca de 50 km da capital paquistanesa, por acreditar que a Al Qaeda era forte o suficiente para que ele soubesse com antecedência de qualquer ataque americano contra ele.
O dinheiro e os números de telefone foram revelados como argumento de Washington que Bin Laden estava preparado para escapar a qualquer momento --mais uma justificativa para que os militares americanos tenham matado o terrorista, em vez de tentado capturá-lo.
O temor de que Bin Laden poderia fugir a qualquer momento também justificaria o fato dos Estados Unidos não terem informado o Paquistão sobre a missão até que ela estivesse acabada.
A decisão, contudo, estremeceu as relações diplomáticas entre os dois países. Nesta quarta-feira, o ministro de Relações Exteriores paquistanês, Salman Bashir, criticou a falta de confiança no seu país e reivindicou um "papel fundamental" do Paquistão na luta contra o terrorismo.
Bashir disse em entrevista à rede britânica BBC que o Paquistão cooperou amplamente com os Estados Unidos. Ele disse que o complexo em Abbottabad onde Bin Laden foi encontrado e morto no domingo já havia sido identificado como suspeito há algum tempo pelos serviços de inteligência do Paquistão (ISI), mas que foram necessários os abundantes recursos dos Estados Unidos para determinar que se tratava do esconderijo do líder da Al Qaeda.
SEM CERTEZA
Panetta revelou em entrevista à imprensa americana que a inteligência dos Estados Unidos nunca teve fotografias ou outra prova concreta de que Osama bin Laden estava dentro do complexo residencial em Abbottabad.
Panetta, que supervisionou a operação, disse à revista "Time" que analistas tinham apenas 60% a 80% de confiança de que Bin Laden tinha sido encontrado.
"Nós nunca tivemos evidência direta de que ele de fato esteve lá ou estava localizado lá", disse Panetta, em outra entrevista, ao programa "PBS NewsHour". "A realidade é que nós poderíamos ter entrado lá e não ter encontrado Bin Laden", disse.
O diretor da CIA, cotado para ocupar a secretaria de Defesa americana, explicou que o presidente Barack Obama aprovou a operação Gerônimo porque havia pouca chance de obter mais dados de inteligência sobre a localização de Bin Laden --que se manteve escondido por dez anos.
Com agências de notícias
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