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04/05/2011 - 10h54

Apoio a Obama sobe 11 pontos em pesquisa após morte de Bin Laden

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Uma nova pesquisa divulgada nesta quarta-feira pelo jornal americano "New York Times" mostra que o apoio popular ao presidente Barack Obama subiu 11 pontos percentuais após a morte do terrorista Osama bin Laden, assassinado por forças americanas em uma operação no Paquistão.

A pesquisa confirma a tendência, após a alta de nove pontos na popularidade de Obama, divulgada na véspera em sondagem do Pew Research Center divulgada pelo jornal "Washington Post".

Segundo o jornal, a alta da popularidade independe de filiação partidária, já que Obama é mais popular entre eleitores democratas, republicanos e independentes. No total, 57% disseram aprovar o desempenho de Obama, contra 46% no mês passado.

Apesar do otimismo, mais de seis em dez americanos concordam que a morte do líder da Al Qaeda provavelmente vai aumentar o risco de ataques aos EUA. Só 16% dos pesquisados afirmaram que se sentem mais seguros.

Quase metade das 532 pessoas consultadas dizem ainda que os EUA não devem reduzir o número de tropas no Afeganistão, onde a busca por Bin Laden começou em 2001. Obama planeja iniciar a retirada de parte das tropas do país em julho e seu governo já anunciou que nada muda na estratégia para a guerra com a morte de Bin Laden.

O aumento na popularidade de Obama, contudo, pode não durar até a eleição de 2012. Uma pesquisa "New York Times"/CBS mostrou que o ex-presidente George W. Bush teve uma alta de oito pontos percentuais depois da captura de Saddam Hussein no Iraque, em 2003, popularidade que já havia evaporado um mês depois.

A popularidade de Obama tem sido prejudicada pela economia a passos lentos e a alta do preço do combustível. Os eleitores devem voltar a focar na economia na hora de escolher seu candidato para a Casa Branca em 2012.

A pesquisa do jornal mostra que mais da metade dos americanos não aprovam a política econômica de Obama, resultado similar à enquete do mês anterior.

A pesquisa tem uma margem de erro de quatro pontos percentuais para mais ou para menos.

 

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