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05/05/2011 - 08h03

"Foram os 38 minutos mais intensos da minha vida", diz Hillary

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DA FRANCE PRESSE, EM ROMA

A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, comentou nesta quinta-feira os momentos de tensão que viveu quando acompanhou a operação que matou Osama bin Laden no Paquistão.

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"Foram os 38 minutos mais intensos da minha vida", afirmou Hillary, que acompanhou a operação em uma sala na Casa Branca ao lado do presidente, Barack Obama, do vice, Joe Biden, do secretário de Defesa, Robert Gates, e outros funcionários do alto escalão.

"Foi uma operação segundo as máximas normas de profissionalismo", defendeu a secretária, para quem "Bin Laden era o inimigo jurado dos Estados Unidos e um perigo para a humanidade inteira".

Tony Gentile /Reuters
Secretária americana Hillary Clinton foi recebida em Roma pelo ministro de Relações Exteriores da Itália, Franco Frattini
Secretária americana Hillary Clinton foi recebida em Roma pelo ministro de Relações Exteriores da Itália, Franco Frattini

"Os crimes que cometeu provocaram milhares de mortes, sobretudo de muçulmanos. Sua ideologia estava impregnada de violência e, felizmente, é rejeitada nos acontecimentos atuais no Oriente Médio e norte da África, onde as pessoas protestam pacificamente", comentou.

Hillary, que está em Roma para participar na reunião do Grupo de Contato sobre a Líbia, afirmou ainda que a batalha contra o terrorismo não termina com a morte de Bin Laden.

"Não esquecemos que a batalha para conter a Al Qaeda e seus aliados não termina com sua morte", declarou Hillary.

A chefe da diplomacia americana reconheceu, no entanto, que a morte de Bin Laden constitui "uma mensagem inequívoca da firme determinação da comunidade internacional de opor-se ao terrorismo".

A morte do inimigo número um dos Estados Unidos em uma ação espetacular em uma operação em pleno território do Paquistão é um dos principais triunfos da administração de Barack Obama desde que chegou à Casa Branca em 2008.

 

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