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05/05/2011 - 10h56

Aliados arrecadam US$ 250 mi para ajuda humanitária à Líbia

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O ministro das Relações Exteriores italiano, Franco Frattini, anunciou nesta quinta-feira que foram arrecadados US$ 250 milhões (R$ 400 milhões) para ajuda humanitária na Líbia, país devastado há três meses por confrontos entre as forças leais ao ditador Muammar Gaddafi e os rebeldes oposicionistas.

"Temos destinados para a ajuda humanitária um fundo de cerca de US$ 250 milhões graças à generosidade de inúmeros países", declarou o chanceler italiano durante o encerramento da reunião do Grupo de Contato para a Líbia, em Roma.

Enquanto as batalhas pelo controle da Líbia parecem ter chegado a um impasse, se estendendo sem definição há semanas, o Conselho Nacional de Transição apela para a coalizão de aliados comandada pela Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) por empréstimos de até US$ 3 bilhões.

Mahmoud Shammam, porta-voz do órgão rebelde, reconhecido por Itália, França e Qatar, disse que os rebeldes precisam de US$ 1,5 bilhão em caráter de urgência.

"Nós precisamos disso para suprimentos médicos, alimento, para manter as funções mínimas de uma vida normal, eletricidade, hospitais, etc", disse na quarta-feira.

O dinheiro serviria também para financiar a administração rebelde criada sem financiamento e pagar os salários dos funcionários estatais, dos quais a maioria da população depende.

Apesar da resistência dos países aliados, o valor serviria ainda para ajudar a armar os rebeldes, que enfrentam um exército mais forte, mais bem equipado e mais preparado do lado de Gaddafi.

A reunião em Roma teve a presença de 22 países e seis organizações internacionais ou regionais, entre elas a Organização da Conferência Islâmica, assim como observadores da União Africana e do Banco Mundial.

Entre as personalidades presentes estão o ministro inglês das Relações Exteriores, William Hague, e o chanceler francês Alain Juppé. O Grupo de Contato é integrado, entre outros, por Estados Unidos, Reino Unido, Jordânia e Marrocos, além da ONU, Liga Árabe e a Otan.

 

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