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Obama visita colegas de bombeiros mortos em 11 de Setembro
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DE SÃO PAULO
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, visita nesta quinta-feira a estação 54 do Corpo de Bombeiros de Nova York, onde 15 bombeiros morreram durante os trabalhos de resgate das Torres Gêmeas no atentado de 11 de Setembro.
Obama deve fazer um tour pelo local e fazer uma homenagem aos bombeiros e demais membros as equipes de socorro que morreram no desabamento das Torres Gêmeas. Ele também se reunirá com os parentes das vítimas e dos socorristas.
A visita faz parte de um dia de homenagens do presidente às vítimas dos atentados de 2001, que inclui ainda uma parada no Marco Zero, no sul de Manhattan, quatro dias depois da morte do maior responsável pelos ataques, o líder da rede terrorista Al Qaeda, Osama bin Laden.
O presidente deve depositar uma coroa de flores no local devastado pelos ataques de 11 de setembro de 2001.
A Casa Branca assegurou que não se trata de um ato para cantar vitória e sim uma forma de homenagem às vítimas dos ataques que desencadearam a controvertida guerra global dos Estados Unidos contra o terrorismo.
O porta-voz da Casa Branca, Jim Carney, disse que a morte de Bin Laden foi "um momento de catarse significativo para o povo americano" e que Obama quer prestar homenagem "ao espírito de unidade que todos sentimos depois daquele terrível ataque".
A popularidade de Obama aumentou 11 pontos após a operação americana na qual Bin Laden foi abatido, segundo uma pesquisa da rede CBS e do jornal "The New York Times" publicada nesta quarta-feira.
A pesquisa foi realizada com 532 pessoas e registrou que 57% dos americanos aprovam o trabalho de Obama, contra 46% do início de abril.
Obama registrou assim seus melhores resultados em matéria de luta contra o terrorismo: 72% dos entrevistados disseram concordar com sua atuação neste tema, enquanto 61% aprovaram sua gestão da situação no Afeganistão, uma alta de 17 pontos em relação a janeiro.
Mas a Casa Branca parece decidida a evitar uma imagem de triunfalismo excessivo ou ceder à tentação de explorar os fatos com fins eleitorais.
Obama convidou inclusive seu predecessor George W. Bush, muito criticado por sua "guerra ao terror", parar participar na cerimônia no Marco Zero. Apesar de Bush não ter aceito o convite, a Casa Branca conseguiu deixar clara sua mensagem.
"É um momento de unidade paera os americanos e um momento para recordar da unidade que existiu neste país depois dos ataques de 11 de setembro", concluiu Carney.
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