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22/05/2011 - 14h40

Suíça pode não apoiar europeu para direção do FMI, diz jornal

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DA REUTERS, EM ZURIQUE

A Suíça vai apoiar o melhor candidato para o cargo de diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI) e não necessariamente um nome europeu, afirmou um representante do organismo ao jornal "Der Sonntag".

Na entrevista, o diretor-executivo do FMI Rene Weber afirmou: "A Suíça não está a princípio apoiando um nome europeu. Para nós, qualificações, histórico e as exigências do cargo --manutenção de estabilidade monetária e relações financeiras- são importantes."

Weber disse ainda que um nome não europeu seria até melhor, diante da crise de dívida da zona do euro. "Poderia ser melhor se uma pessoa externa indicar os pontos econômicos fracos dentro da zona do euro", disse.

O diretor-executivo foi assim contra o consenso nos países europeus de que um nome do bloco é crucial em um momento que o FMI resgata os países da crise da dívida. Irlanda, Portugal e Grécia já receberam pacotes milionários do organismo.

Um nome europeu manteria ainda a tradicional divisão de poderes entre Europa, que fica com o FMI, e os Estados Unidos, que chefiam o Banco Mundial. O FMI tem sido dirigido por europeus desde que foi criado, no final da Segunda Guerra Mundial.

Dominique Strauss-Kahn renunciou do posto de diretor-gerente do FMI depois de ser acusado de tentativa de estupro contra uma camareira de um hotel de Nova York em 14 de maio.

A ministra da Economia da França, Christine Lagarde, tem sido a candidata preferida de muitos governos europeus, mas países em desenvolvimento, que ganharam peso sobre a economia global, estão pedindo para Europa e Estados Unidos evitarem um acordo sobre a indicação do substituto de Strauss-Kahn.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, chega à Inglaterra na terça-feira, em uma viagem de três dias que marcará a primeira visita norte-americana de Estado ao país desde 2003.

 

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