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09/06/2011 - 16h10

Kate Middleton foi alvo de escutas antes do casamento

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DA EFE

Catherine Middleton, esposa do príncipe William, Tony Blair, ex-primeiro-ministro do Reino Unido, estão em uma lista divulgada nas últimas horas de pessoas públicas do Reino Unido que podem ter sido vítimas de escutas telefônicas ilegais por parte do jornal "News of the World".

Depois de uma declaração do deputado trabalhista Tom Watson na Câmara dos Comuns, a Scotland Yard confirmou nesta quinta-feira que estuda ampliar sua investigação sobre supostas escutas ilegais realizadas por funcionários do tabloide dominical, que é propriedade do News International, conglomerado midiático dirigido por Rupert Murdoch.

Na quarta-feira, Watson disse na Câmara dos Comuns que Blair foi um dos alvos de Jonathan Rees, o detetive particular que teria realizado essas escutas. O deputado trabalhista revelou que os dados investigados pela Scotland Yard "sugerem com força" que o detetive, em nome do News International, escutava membros da família real, políticos de altura e informadores de alto nível em matéria antiterrorista.

Nesta quinta-feira, o jornal "The Guardian" informou que os membros da família real são a duquesa de Cambridge, cujas conversas telefônicas foram grampeadas dias antes ao seu casamento com o príncipe William, o príncipe Edward -- filho da rainha Elizabeth --, a condessa de Wessex --esposa do princípe Edward -- e os duques de Kent -- primos da rainha Elizabeth.

O jornal acrescenta que as escutas também envolveram o ex-ministro do Interior Jack Straw.

Em declarações nesta quinta-feira à "BBC", Tony Blair assegurou não ter sido contatado pela Polícia: "É um assunto do qual não sei. Não sei mais do que vocês sabem".

Um porta-voz da News International negou as acusações do deputado e destacou que "está suficientemente bem documentado que Jonathan Rees e a Southern Investigations (empresa de Rees) trabalharam nos últimos anos para vários grupos de jornais".

O porta-voz ainda assegurou que as autoridades policiais não solicitaram a eles "nenhuma informação relacionada com Jonathan Rees" e acrescentou: "Queremos destacar que mais uma vez Tom Watson fez estas acusações aproveitando-se de sua imunidade parlamentar".

 

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