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Sete rebeldes morrem e 49 são feridos no oeste da Líbia
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DA FRANCE PRESSE, EM ZENTEN
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
Ao menos sete rebeldes líbios morreram e 49 ficaram feridos neste domingo durante os combates entre a insurreição e as tropas do ditador Muammar Gaddafi nas montanhas berberes ao sudoeste de Trípoli, segundo uma contagem feita por um jornalista da France Presse no hospital de Zenten.
As forças leais a Gaddafi bombardeavam neste domingo os arredores de Zenten, uma região disputada por rebeldes e tropas do governo.
As forças do ditador mobilizadas a poucos quilômetros de Zenten, atualmente em mãos dos rebeldes, disparavam com artilharia pesada.
O regime Gaddafi retomou sua ofensiva no sábado, bombardeando pela primeira vez a cidade histórica de Ghadames, também a sudoeste de Trípoli, e o reduto rebelde de Misrata.
CONFRONTOS
Em Zawiyah, perto da capital Trípoli, combates entre rebeldes e forças do ditador Gaddafi deixaram 13 rebeldes e civis mortos no sábado e os confrontos continuavam pelo segundo dia neste domingo, disse um porta-voz dos rebeldes na cidade.
"Combates intensos estão acontecendo agora. As brigadas [do governo] estão recebendo reforços, o número deles está crescendo", disse o porta-voz, que se identificou como Ibrahim, à Reuters.
"Há muitos atiradores de elite nos telhados dos prédios e mesquitas. Eles são a principal ameaça aos residentes."
"Há 13 mártires, incluindo um garoto de 7 anos, dos combates de ontem", disse o porta-voz, que estava em Zawiyah, localizada a 50 quilômetros de Trípoli.
ESTRADA
No sábado, os confrontos entre as forças de Gaddafi entraram e rebeldes em Zawiyah provocou o fechamento da rodovia costeira que liga Trípoli à Tunísia.
Dois repórteres da Reuters que viajaram com seis horas de diferença um do outro, via Zawiyah, situada a apenas 50 quilômetros de Trípoli, tiveram de desviar para estradas secundárias, com escolta policial, enquanto o conflito prosseguia na cidade.
Eles disseram que a rodovia estava deserta, excetuando-se a passagem de soldados, policiais e homens armados em trajes civis. Podia-se ouvir o barulho de disparos vindos de Zawiyah.
Um outro correspondente da Reuters escutou explosões em Trípoli, depois de uma manhã tranquila. Há várias semanas a capital vem sendo alvo de ataques aéreos da Otan.
Cinco meses depois de as forças de Gaddafi terem esmagado uma revolta popular, que deu origem a uma rebelião armada contra as quatro décadas do líder no poder, a guerra civil na Líbia permanece em impasse.
Quase três meses de bombardeios da aviação da Otan contra alvos militares do governo fracassaram em seu esforço de desalojar Gaddafi do poder ou permitir que os rebeldes lancem uma ofensiva contra o território sob o domínio dele, em Trípoli.
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