Publicidade
Publicidade
Atirador da Noruega provavelmente agiu sozinho, diz polícia
Publicidade
DA REUTERS
A polícia da Noruega acredita que Anders Behring Breivik, 32, provavelmente agiu sozinho nos ataques que mataram 76 pessoas na semana passada, no pior massacre no país nórdico desde a 2ª Guerra Mundial.
Vídeo mostra destroços após explosão; veja
Veja galeria de imagens da explosão em Oslo
Relembre outros ataques ocorridos na Europa
Envie relatos e fotos do ataque a cidade
Breivik, um fundamentalista cristão, mencionou a existência de outras células que teriam colaborado com ele. Mas uma fonte próxima à investigação disse que "o acusado tem uma credibilidade bastante baixa no que tange a tal alegação, mas nenhum de nós tampouco ousaria rejeitar isso completamente".
France Presse | ||
Imagens retiradas da página no Facebook do atirador Anders Behring Breivik |
Os investigadores duvidam também da declaração de Breivik de que ele seria parte de uma rede ultradireitista de "cruzados" anti-islâmicos -- a polícia considera que provavelmente isso se trate da fantasias de um psicopata, que escreveu esses exageros para confundir as investigações.
Na terça-feira, o ministro da Justiça, Knut Storberget, vai se reunir com chefes de polícia que estão sendo criticados por levarem mais de uma hora para conter a chacina promovida por Breivik numa ilha, depois da explosão provocada também por ele no centro de Oslo.
A bomba deixou oito mortos, e o massacre na ilha fez 68 vítimas fatais, a maioria adolescentes.
A conclusão de que Breivik agiu sozinho com a intenção de proteger a Europa do "marxismo cultural" e da "invasão muçulmana" causou alívio entre os noruegueses.
Mais de 100 mil deles participaram de uma manifestação na noite de segunda-feira em Oslo, muitos com rosas brancas e vermelhas. Dezenas de milhares se reuniram também em cidades como Tromsoe e Bergen.
Vegard Groett/Scanpix/Reuters | ||
Milhares vão às ruas de Oslo, na Noruega, em homenagem às vítimas do duplo atentado de sexta-feira |
O objetivo das manifestações era homenagear as vítimas e demonstrar a unidade do país depois do ataque, que teve como alvo prédios do governo e um acampamento de férias do Partido Trabalhista (governista).
Num sinal de que a polícia também descarta a hipótese de cúmplices no ataque, os controles fronteiriços adotados na sexta-feira foram suspensos na noite de segunda. A Noruega não solicitou investigações a outros países nem elevou seu nível de alerta contra o terrorismo.
A polícia se defendeu também da tese de que algum alerta deveria ter sido feito com relação a Breivik, que deixou na Internet 1.500 páginas prenunciando os ataques. A chefe do serviço de segurança da polícia (PST) disse que "nem a Stasi", temida polícia política da extinta Alemanha Oriental, teria detectado essa ameaça.
O PST disse que o nome de Breivik apareceu só uma vez, numa lista de 50 a 60 noruegueses enviada pela Interpol, depois de ele ter pago 120 coroas (R$ 34) a uma companhia polonesa que lhe vendeu produtos químicos. Breivik teria entrado numa lista de observação, mas as autoridades não viram razão para agir.
Breivik provavelmente será condenado à prisão perpétua por seus crimes. Ele assumiu o ataque, mas rejeitou a responsabilidade penal. Até o pai dele ficou horrorizado.
"Nos meus momentos mais sombrios, acho que em vez de matar toda essa gente ele deveria ter tirado a própria vida", disse o homem, que vive na França, a um canal de TV norueguês.
+ Canais
- Acompanhe o blog Pelo Mundo
- Acompanhe a Folha Mundo no Twitter
- Acompanhe a Folha no Twitter
- Conheça a página da Folha no Facebook
+ Notícias sobre a Noruega
- Polícia francesa inspeciona casa do pai do autor dos ataques de Oslo
- Irmão de princesa é uma das vítimas do massacre na Noruega
- Acusado de massacre na Noruega comparece em corte a portas fechadas
+ Notícias em Mundo
+ Livraria
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice